Capítulo 47

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Notas do Autor:
Desculpem pela demora; este é um dos motivos, literalmente tem sido impossível postar os capítulos. Às vezes, não consigo compreender este aplicativo.
/Ps; não tenho jogos, celular novo, caro e com bastante memória, um processador ótimo. App me odeia apenas.

 App me odeia apenas

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1659, Janeiro

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1659, Janeiro.
Oceano Eterno.
Baú de Davy Jones.
Lago Verde.

Thomas comeu a carne com gosto de frango, com uma mistura peculiar que tinha cheiro de tomate e cor de banana, uma das extravagâncias desse lugar que parecia tanto diferente e assustador. O inglês estava pensativo. Embora não fosse um ávido amigo de Benjamin e tivesse desavenças com ele, até mesmo pelo orgulho de saber sobre a história duvidosa da família Rothsay, Thomas conseguia reconhecer uma perda. O que mantinha Benjamin estável eram as poções de Ambire, que Ambire praticamente passou a semana toda preparando com o máximo de ingredientes disponíveis.

Ele, Marlon e alguns sacerdotes adoradores de Daen confiáveis eram os responsáveis por distribuir os líquidos nos frascos e garantir que tudo estivesse perfeito para Benjamin.

- Ele está me encarando feio. - Thomas comentou, observando Rudá indo de um lado para o outro. Assim como Marlon, Thomas também foi afetado pela marca, mas ele tentava esconder isso o máximo possível.

Thomas sabia do envolvimento inoportuno que tiveram no navio, algo que talvez, em outra situação, tentaria evitar. Acontece que ele também foi marcado por conta disso e tinha o nome de Marlon na língua deles em seu peito. Se Rudá visse isso, as coisas poderiam ficar insanas.

- Ele é maçante. Um chato! - Marlon disse, colocando os frascos dentro de uma caixinha de madeira. Ambos estavam agora saindo da cabana de Ambire e levariam esses frascos para o templo, onde Daen e Hogar seriam responsáveis por entregá-los a Benjamin. Um frasco durava aproximadamente uns quatro dias, o que seria suficiente para ajudar Benjamin por um tempo. No entanto, era certo que isso não impediria sua morte.

- Deve ser o amor...

- Para...

- Quem diria? Em um dia eu estava em um barco cheio de heteros e assassinos, do temível capitão Astholpo e agora, em outro dia, me envolvo em um "livro de trama de boiolas que se amam". Se for resumir tudo isso, estou em um puteiro de homens que gostam de homens. - Thomas riu, tentando brincar, referindo-se ao caso de Davy e Daen, Balthazar e Benjamin e o triângulo amoroso, não amoroso, dele, Marlon e Rudá.

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