Capitulo 16

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1658 Setembro.
Em algum Lugar do Oceano.

Os treinamentos ainda continuaram, sobre sua cura. Isso era automático, pois apesar de todos os seus machucados, ferimentos que o capitão fez já estavam sendo curados com muita rapidez. Para eles a magia de Benjamin era algo que ainda podia ser a salvação de muitas coisas.

— Imagina então você chegando com mãos cheia de raios e lança sobre três piratas. — Marlon comentou com um sorriso sacana no rosto. — Não irá de existir pirata mais forte que você.

— Ele não é um pirata. — Thomas comentou, fazendo Benjamin abaixar a cabeça. — E ele quer usar a magia para defesa não para ficar lutando em alguma luta de taverna bobão.

— Estou treinando cada dia mais para poder me proteger e proteger meus amigos.

— Eu ainda não entendo, quando o capitão te machucou, por que o colar não o lançou igual me lançou?

— Não sei. Realmente não entendo nada disso, as anotações sempre se resumem a nada. — Benjamin largou os papéis, saindo da cadeira e se sentando ao lado de Marlon. — Talvez seja autoconfiança ele exige isso de mim, pois enquanto eu tiver medo talvez ele não me proteja. Quando fui atacado, todas às vezes que fui atacado ele sempre se defendeu por mim, pois me mantive firme e decidido no que fazer, mas minha magia não quer funcionar.

— Ele é um ótimo capitão sinto muito por isso. — O francês iria sorrir, mas acabou tossindo a alguns dias ele tinha pegado um resfriado e um dos motivos de Benjamin sentar ao lado do colega foi para ver como estava a temperatura dele. Estava agora cuidado de Marlon.

— Você precisa parar um pouco com as visitas. — Benjamin disse olhando Thomas e o inglês concordou. — Você não vai conseguir se recuperar.

— Não posso... eu preciso do dinheiro. — Marlon tentou explicar, mas Thomas se ajoelhou na frente dele.

— Ei camarada, se você ficar pior não vai ter dinheiro que vai te ajudar. Ou você para agora ou vai ter que dar um soco no colar do bobão ali, você que escolher. — Marlon riu concordando e riu mais ainda com o rosto ofendido de Benjamin pelo insulto de leve do marujo.

As pausas pareceram não agradar muitos alguns homens do mar que batia na porta e via que Thomas os atendia, no começo eles entendiam que Marlon estava doente, mas agora eles não se importavam, aliás, se aliviar em uma pessoa que cobrava mais barato que uma prostituta era vantajoso para eles. Mas Benjamin deixou claro que não queria mais os encontros e passou a distrair o Francês, fazendo o ajudar com a sua dissertação.

— Está aqui? — Benjamin levantou a cadeira e desistiu quando viu que não estava lá.

— Não. Isso realmente funciona? — O francês comentou olhando o colar.

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