Capítulo 20

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1658. Final de Novembro.

Ilhas Cayman

Benjamin foi levado de volta pra fazenda por Hogar por mais que ele perguntasse quem seria aquela pessoa. Hogar não dizia mais nenhuma palavra se quer.

Seu rosto ainda se encontrava com as marcas das lágrimas e seus olhos vermelhos, o que não foi ignorado por Balthazar que se apressou em se aproximar. O olhar dele era serio e preocupado, Benjamin podia sentir a pulsação no anel "invisivel" de Balthazar, a caveira com olhos de rubi parecia chama-lo e isso era uma sensação entranha.

Não chore Daen...

A voz pairou no ar, fazendo Benjamin arregalar os olhos e Balthazar desviar o olhar. Diferente de antes que só Balthazar ouvia o que o anel dizia, Benjamin conseguiu ouvir.

— Você ouviu? — Benjamin resmungou baixo e sentiu uma queimação no peito bem no coração. Era como se estar perto de Balthazar toda dor e medo estivesse desaparecendo. Um pirata tentou oferecer uma bebida para Benjamin mas Balthazar interviu.

— Ele nã-

— Eu quero sim... — Benjamin tomou o copo da mão do pirata e sorriu, seu sorriso foi amarelo ao ver qual bebida era, era nada mais nada menos que o horroroso gin e odiava gin, trocando de copo com Balthazar Benjamin tomou em goles grande o vinho que desceu agasalhando sua garganta de maneira gostosa.

— Isso vem acontecendo desde que você foi pego por Ast- por aquele lixo. Quando estivermos mais calmos em meu quarto podemos conversar sobre isso, que tal sairmos um pouco dessa barulheira? — Balthazar se referia ao anel. Benjamin concordou olhando o anel uma última vez e voltando encarar Balthazar e ele estava tão bonito e arrumado. Igual quando o conheceu.

Vestido em um conjunto de roupas que beirava a opulência, Balthazar exibia uma sofisticação que parecia contraditória à vida errante e desregrada de um pirata.

Seu casaco escarlate, ornamentado com detalhes de couro. Cada costura, meticulosamente trabalhada, era um testemunho da qualidade e atenção aos detalhes que ele demandava de todas as coisas sob seu comando. Os botões azuis reluziam, como pequenas joias incrustadas no tecido, refletindo sobre a iluminação das tochas ao redor da fazenda maneira quase hipnotizante.

Uma camisa de pano creme envolvia seu torso, conferindo-lhe um toque de elegância e conforto. O colarinho alto, engomado com perfeição, erguia-se em torno do pescoço como uma moldura para seu rosto esculpido.

A calça preta, com pregas meticulosamente alinhadas, caía sobre botas pequena de couro que se estendiam até os tornelos. Essas botas, robustas e práticas, contrastavam com o restante do traje, lembrando a todos que o capitão ainda era um homem do mar, habituado às batalhas e desafios das ondas revoltas.

Seu cabelo escuro e revoltoso flutuava ao vento, uma moldura selvagem para um rosto que exibia as marcas da vida no oceano. Uma barba rala e bem-cuidada adornava seu queixo, adicionando uma aura de mistério e masculinidade ao seu semblante.

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