Capítulo 63

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1659, Agosto

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1659, Agosto.
A Muralha.
Baú de Davy Jones.

O nome da muralha deu origem atualmente. Antes de tudo, antes de todo caos, era chamado de Mausoléu da Esperança. Pois foi graças à bravura e coração de Bartolomeu que conseguiu salvar toda a linhagem de sua família.

Antes, era apenas uma pequena casinha de madeira, onde seu corpo repousava. Ele dormia, às vezes entrava em hibernação e sempre que abria os olhos, estava mais fragilizado e notava a diferença de que um dia a casinha se tornara um grande templo e as cercas de madeira se tornaram muralhas intensas.

A muralha tinha se tornado símbolo de resistência e resiliência. Bartolomeu tinha se tornado também "um Deus", ao qual os adoradores de Frinya também cultuavam.

Todos acreditavam fielmente que ele era um dos abençoados, pois era para seu corpo ter sido evaporado e, por mais que o tempo passasse, Bartolomeu sobreviveu por um bom tempo até ser consumido pela morte no passado.

Nesse momento, o corpo belo de um príncipe que beirava sua maioridade estava sendo usado por Hongan, mas seus olhos negros e selvagens eram apenas o prelúdio do terror que se seguia.

O corpo de Bartolomeu agora servia como casca para Hongan.

Contudo, essa não era sua forma verdadeira. Hongan assumiu uma forma demoníaca e assustadora. Seu corpo se retorceu e contorceu, revelando chifres negros e curvos que surgiram de sua testa. Sua pele se transformou em uma cor escura e enrugada, coberta por escamas que exalavam um cheiro fétido de enxofre. Seus olhos brilhavam com uma luz malévola, emanando um aura de puro terror.

Sua boca se abriu em um sorriso grotesco, revelando fileiras de dentes afiados e tortos, prontos para dilacerar qualquer coisa que ousasse se aproximar. Suas garras negras e afiadas se estendiam, prontas para rasgar e despedaçar qualquer um que cruzasse seu caminho.

A presença de Hongan era avassaladora, enchendo o ar com uma sensação de medo e desespero. Aqueles que o viam tremiam diante de sua forma monstruosa, sabendo que estavam diante de uma entidade maligna além da compreensão humana.

A coroa com a joia negra era um tabu para todos na muralha. Ninguém, em hipótese alguma, sabia onde foi parar - a coroa que aprisionou sua essência, a única coisa capaz de matá-lo.

Hongan estava ciente da profecia. Ele era o Caos, nascido da própria Frinya, então sabia e sentia que nada que ela fizesse seria suficiente para detê-lo.

Ele tinha conhecimento de tudo: das profecias, das reencarnações atuais Balthazar e Benjamin e também tunha conhecimento de sua maior criação e adoração, Sean - a criança que veio de um dos seus demônios.

Quando matou a primeira sereia por engano no passado, algo o consumiu com um desejo incontrolável. Um desejo repentino de destruir qualquer criação de seu "outro eu" - Frinya.

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