Benjamin, um jovem nobre, jamais imaginou que pequenos acontecimentos seriam capazes de virar sua vida de cabeça para baixo. Ao receber um presente especial de seu irmão, ele se vê envolvido em uma jornada completamente nova, repleta de desafios e d...
Aviso: Este capítulo contém cenas sensíveis envolvendo violência sexual. Leitores sensíveis são aconselhados a evitar a leitura. Caso necessário e precisem de resumo, mando no privado para vocês.
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1658, Dezembro. Oceano Eterno. Baú de Davy Jones. Epicentro Mar Negro.
Benjamin encarou as correntes com certa precaução; ele notou que talvez, devido à força excessiva que Balthazar tinha empregado em algum momento, era possível ver que estavam trincadas em alguns lugares. Seria seguro se aproximar?
Não, não deveria pensar assim; Balthazar não seria capaz.
Sentando-se ao lado de Balthazar, ele pôde, então, pacientemente tocar no peito do capitão. Isso fez Balthazar fechar os olhos, e Benjamin pôde ver o anel no dedo do capitão tremer, apreciando esse contato entre os dois.
Ele voltou... Meu... Só Meu... Ele... Será meu...
- Eu gostei de ver um pouco do país que já visitei. Mas não podia ficar ali para sempre... você sabia que iríamos atrás do príncipe. Eu não ficaria lá. Ruan precisa de mim...
Balthazar engoliu em seco; algo nele queria gritar, 'Eu também preciso de você', mas o orgulho sempre vinha primeiro e, consequentemente, ele apenas suspirou.
- Eu não gosto que você me veja assim tão... - Ele se referia aos machucados. - Instável.
- Estranho... Ouvi dizer que... Você chamou por mim, não? - Benjamin comentou, fazendo Balthazar desviar o olhar.
- Esse anel... ele...
- Você chamou por mim? - Fez um carinho no peitoral do capitão, passando os pelinhos entre seus dedos.
- Sim... Eu senti assim que você voltou. Meu corpo todo sente você... - O capitão disse sério, não tendo vergonha de demonstrar o que estava passando. Não abriria o jogo, não revelaria nada que o deixasse à mercê dessa relação estranha que tinha com o nobre. - E... Onde está o príncipe? - Perguntou com certo rancor.
- Não tem mais príncipe nenhum. - Balthazar ergueu a sobrancelha com a resposta e até ficou feliz.
- Como não? - Tentou conter o sorriso. - Achei que iria buscar o amor da sua vida. - Benjamin rolou os olhos.
- Bartolomeu agora controla o corpo dele.
- O amigo de Davy? - Ficou surpreso. - Achei que teríamos uma cópia igual a você e Daen.
- Esse mesmo. É também imaginei, contudo é até melhor assim. - O loiro ergueu a cabeça e suspirou; Balthazar acabou engolindo em seco vendo as marcas no pescoço de mordidas e chupões no pescoço do menor e um fervor tomou conta dele como se estivesse feliz de saber que ele tinha feito isso.