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Pov Brunna Gonçalves

Desço as escadas e já consigo ter a visão completa da sala de estar. Em um sofá, Philipe está deitando assistindo seu desenho, enquanto meu pai observa, e nas poltronas está minha mãe e Brunno.

- Boa noite. - digo chamando a atenção deles.

Meu pai rapidamente se levanta e caminha até mim, me dando um abraço apertado e um simples beijo na testa.

- Bru, eu estava com tanta saudade. - ele acaricia meu rosto com seu polegar.

- Eu também estava, pai. - sorrio simples - O senhor não atendeu minha última ligação, fiquei preocupada.

- Ah minha filha, eu estava muito ocupado nesses últimos dias. - ele volta a se assentar - A empresa está uma loucura.

- Entendi. - me assento de frente para Brunno e coloco as pernas de Philipe em meu colo.

- Sua mãe me disse que você está participando da novela das nove, ainda não tive oportunidade de ver.

- É, o senhor sabe que eu nunca consegui ficar atoa dentro de casa, então quando me ofereceram a personagem, não pensei duas vezes antes de aceitar. - comento.

Ficamos alguns longos minutos em silêncio e minha mãe rapidamente se levanta dizendo que a pizza já estava pronta e que éramos para ir assentar na mesa.

Desligo a televisão e encaro Philipe que estava com uma pequena marca de arranhão no ombro direito.

- O que foi isso, príncipe? - passo meus dedos sobre o lugar.

- Foi na praia, mamãe. - ele fala simples - Eu cocei e ardeu.

- Tudo bem, depois a mamãe passa uma pomada, mas não fica mexendo.

Quando todos nós já estamos na mesa, Andreia serve cada um de nós com um pedaço de pizza e um pequeno copo de refrigerante.

- Então, filha. Amanhã é o desfile da Marina, não é? - minha mãe questiona.

- Sim, levarei Philipe comigo. Ele vai tirar algumas fotos. - dou um gole no refrigerante - E provavelmente o pai dele irá chegar em cima da hora, pra participar também.

- O papai vai vim amanhã? - meu filho pergunta animado.

- Ele disse que sim. - o olho - Mas vai ficar pouco tempo, menos que dá última vez.

- Faz muito tempo que não vejo meu cunhado. - Brunno fala depois de escutar nosso diálogo.

- Seu ex cunhado, Brunno. Para de ficar forçando as coisas. - digo começando a me estressar - E você sabe muito bem que assim como eu, ele não gosta de você.

- Ele não gosta de mim, porque você inventou as coisas pra ele, Brunninha. Não seja falsa. - ele sorri irônico.

- Eu não inventei porra nenhuma, Brunno. Você sabe muito bem o que você fez. - me exalto.

- Crianças, não vamos atrapalhar o jantar com esse clima ruim. - meu pai comenta.

- Não sou mais uma criança, Jorge. - suspiro.

Por Trás Das Cameras - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora