Por Trás Das Cameras - Brumilla

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Pov Ludmilla

Seguro Brunna pelo braço e a levo até a sala de estar de minha casa, percebo que ela tenta a todo instante se soltar de mim enquanto me xinga de todos os palavrões que existem na face da terra. Faço com que ela se assente sobre o sofá de cor branca e tranco a porta, para não correr risco dela me deixar falando sozinha.

- Brunna, não somos mais crianças pra ficar brigando por coisas bobas. - a vejo me encarar com raiva - Eu só quero conversar com você e explicar o meu lado.

- Você está sendo tóxica, além de ter me puxado aqui para dentro, ainda trancou a porta e está me fazendo conversar contra a minha vontade. - ela revira os olhos.

- Eu não estou nem aí se estou sendo tóxica. - grito com com ela - Você me empurrou, me bateu, me xingou de todos os nomes e eu estou sendo errada por querer conversar com você ? - ela permanece em silêncio - Responde, Brunna.

- Ludmilla eu não quero saber o seu lado da história, a gente nem namora. Errada fui eu em acreditar que tudo estava sendo verdadeiro. - ela fala depois de alguns segundos.

- Era verdadeiro, Brunna. - a olho - É tudo verdadeiro. Eu dei o meu máximo para conseguir te conquistar, eu vivi uma das minhas melhores noites com você. Eu não seria idiota o suficiente para jogar tudo no lixo com uma puta.

- Você nem se quer fez questão de saber como eu me sentia depois de transar com você. - ela me encara - Você agiu como se fosse normal, sendo que pra mim foi uma coisa nova, uma descoberta.

- Eu perguntei a você se estava certa disso, eu sabia que você iria se arrepender. - me assento ao seu lado.

- Eu não estou dizendo que me arrependi, Ludmilla. - ela me olha brava - Eu só estou dizendo que eu merecia muito mais do que um simples bom dia no outro dia.

- Desculpa, Brunna. Por não levar flores para você, por não fazer um café da manhã e levar para você na cama. - suspiro - Me desculpa por ser eu.

- Posso ir embora agora ? - ela pergunta com a cabeça baixa.

- Não, eu ainda quero falar sobre o que você viu. - faço com que ela me olhe - Eu não sabia que ela iria vir, eu mandei o convite do fervo no grupo, mas esqueci de remover ela. Eu estava pegando algo para comer quando ela apareceu, eu fui grossa com ela e ela foi chorar para a Luanne, assim como ela faz todas as vezes, Luanne chegou em mim e pediu para que eu pedisse desculpas a ela e quando eu fui fazer isso, ela me beijou.

- Eu não tenho como saber se você está falando a verdade, Ludmilla. - ela coloca uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.

- Você pode perguntar a Luanne se quiser, Bru. - começo a ficar aflita - Eu não tinha motivos pra fazer isso com você. Eu sei que não temos nenhum compromisso, mas eu prometi a você que eu não ficaria com nenhum outro alguém, enquanto a gente ia com calma.

- Você beijou o apresentador e agora ela. - a atriz suspira decepcionada - Eu estava tão feliz por estar com você. Você conseguiu despertar um sentimento tão bonito que fazia anos que eu não sentia. Você me fez me sentir especial e desejada, mas parece que hoje eu não passo de qualquer mulher que você ficou.

- Não diga isso, você me magoa. - enxugo as lágrimas que caiam - Se eu quiser estar com a Thaissa ou com qualquer outra mulher não tinha necessidade de eu estar com você também, eu tenho caráter, tenho meus defeitos mas tenho caráter, Brunna.

- Que droga. - ela passa a mão sobre o corte que fez ao tentar abrir meu portão - Eu estou me sentindo triste e sozinha.

- Meu amor, não precisa se sentir sozinha. - a abraço e ela não faz questão de se afastar - Eu estou aqui com você, sempre. Não deve ter sido fácil ver aquela cena, mas não teve nenhum sentimento da minha parte. Tudo que eu sinto pela Thaissa é raiva.

- Ela disse que faria de tudo para te ter novamente. - ela me olha triste - Eu não quero sempre ter alguém atrapalhando a gente ou alguém sendo o motivo de brigas.

- Não pensa assim, eu não dou confiança para ela e passar por dificuldade todo mundo passa, mas se eu tiver você e você me tiver, a gente supera. - a vejo sorrir fraco.

- Quando você disse que me amava era verdade? - ela pergunta com receio.

- Sim, era. - beijo sua testa.

- Eu também te amo. - ela levanta seu rosto para poder me olhar.

Me aproximo dela e deixo um beijo sobre seus lábios que estavam entre abertos. Com facilidade minha língua adentra sua boca, fazendo com que o contato se torne mais íntimo. Diferente de com Thaissa, com Brunna eu sentia meu coração acelerar, cada vez que minha língua tocava um ponto diferente de sua boca, quando sua mão percorria por meu corpo fazia com que meus pelos se arrepiassem. Era inexplicável.

O ar se faz ausente e eu me afasto dela, deixando com que um pequeno sorriso tomasse conta de meu rosto. Ela não estava diferente, respirava com um pouco de dificuldade, mas mesmo assim sorria de forma carinhosa. Faço um carinho em sua bochecha e deixo um selinho em seus lábios.

- Precisamos cuidar desse corte. - observo sua mão - Vamos subir, tem gases lá em cima.

- Eu não quero atrapalhar, Ludmilla. - ela me olha de forma tímida - Eu consigo esperar chegar até minha casa.

- Nada disso. - me levanto e faço com que ela faça o mesmo - Vamos cuidar disso aqui e só depois eu penso na possibilidade de deixar você voltar para casa.

- Isso é um sequestro ? - ela pergunta enquanto eu a abraço por trás a mostrando o caminho de meu quarto.

- Hum, talvez. - sorrio - Se não desse cadeia eu pensaria nessa possibilidade.

Levo ela até meu quarto e a deixo sentada sobre a cama enquanto procuro pela caixa de primeiros socorros que minha mãe havia deixado ali para caso acontecesse algum imprevisto. Assim que acho, levo até ela e faço um pequeno curativo depois de higienizar o machucado que estava com sangue parado.

- Você é uma ótima enfermeira. - ela sorri.

- Tenho vários talentos escondidos. - sorrio de forma safada - Você vai conhecer todos.

- Espero. - ela se deita sobre a cama - Gostei do seu quarto. Se parece com você, desde a decoração até esse colchão totalmente confortável.

- Quer dormir aqui essa noite ? - pergunto ficando por cima dela, sem depositar meu peso.

- Quero. - ela cheira meu pescoço - Mas a festa ainda está acontecendo lá em cima.

- Mas agora minha festa é aqui dentro do quarto. - a beijo de forma intensa.

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não consegui fazer com que elas ficassem brigadas por muito tempo, sorry.