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Pov Ludmilla
Oito horas da noite

Chegamos em Monte Verde, antes que o sol pudesse se pôr. As ruas estavam vazias e os únicos lugares movimentos eram os parques que algumas crianças usavam para brincar, enquanto os pais conversavam sobre um assunto qualquer.

Fizemos uma reserva em uma das pousadas mais renomadas da cidade e descansamos para poder jantar hoje a noite, o momento em que eu pedirei definitivamente Brunna em namoro. As malas estavam sobre o chão do quarto e eu sentava sobre a cama esperando a atriz terminar de se arrumar, ela já estava dentro do banheiro a exatamente três horas.

Eu estou usando uma calça de couro na cor preta, um top que tampa apenas meus seios, na mesma cor e uma jaqueta simples por cima de tudo, que no seu bolso do interior estava guardado o par de alianças pratas, em meu pé um Jordan completamente branco.

A porta do banheiro se abre e meu coração se acelera de uma forma que eu nunca havia sentido, Brunna usava um vestido longo na cor velha, ele tem um decote que mostrava parte dos seus seios mas não estava vulgar, na costela ele era aberto e mostrava suas costelas totalmente definidas.

- Está tão ruim assim, Lud ? - ela pergunta envergonha enquanto tenta adivinhar a expressão do meu rosto - Eu posso mudar.

- Não. - me apresso para falar - Eu apenas perdi a fala, de tanta beleza que eu acabei de ver.

- Você tem certeza, linda ? - ela pergunta em duvida - Eu trouxe um vestido curto na cor preta, não vejo problema em trocar.

- Não, amor. - sorrio - Você está muito linda, não sei se eu já te disse antes, mas eu amo ver você usando a cor vermelha, fica sexy.

Me aproximo do seu rosto e deixo um beijo sobre seus lábios, automaticamente peço passagem com a língua e ela autoriza, empurro seu corpo contra a parede e a escuto suspirar pesadamente, antes de que o ar se faça ausente Brunna se afasta com dificuldade para respirar.

- Não começa, porque eu sei muito bem onde você termina quando começa com essas coisas. - ela limpa o canto da boca.

- No meio das suas pernas. - gargalho - Mas é melhor a gente ir jantar e deixar você para ser a sobremesa.

- Você consegue ser tão safada quando quer. - ela coloca seu celular dentro da carteira que combinava com seu vestido, já que era na mesma cor.

- Vai dizer que você não gosta?! - abro a porta para lhe dar a passagem para sair.

- Eu amo. - ela sorri simples.

Tranco a porta do quarto e acompanho a Bru descendo as poucas escadas que haviam na pousada. Entrego as chaves para a senhora que estava sentada na recepção e a agradeço pelo atendimento até o momento. Direciono Brunna até o carro que eu tinha reservado para nos levar até o restaurante, que ficava um pouco distante de onde estávamos.

- Eu gostaria muito de entender o motivo de você gostar tanto de chamar a atenção. - ela sorri enquanto caminhamos pela calçada em duração ao Porsche vermelho.

- Ah Bru. - sorrio - Eu só gosto de me sentir bem e você merece as melhores coisas desse mundo.

- Você é a coisa mais linda da minha vida, depois de Philipe. - sorri com a língua entre os dentes - Saudades dele.

Por Trás Das Cameras - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora