Kidnapping I

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Oi, queridxs! Tudo bem?

Postei sem revisar. 😶‍🌫️

Desde já, desculpem por quaisquer erros.

Não esqueçam de comentar e votar. 💚🌺

Boa leitura!

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POV: Narradora

Palácio Real de Ayutthaya

O sentimento de apreensão pairava no ar gélido do gabinete real. O vento soprava forte no lado de fora, mas era impossível de ouvir a sinfonia apreensiva do lado de dentro.

Os ministros apenas acompanhavam o silêncio presente, todos com o olhar perdido fixamente focado na figura mais alta da monarquia de Ayutthaya.

O homem brincalhão não estava mais ali, sua figura sendo substituída por um alguém amargurado e triste.

De longe, era possível ouvir a rainha clamando, chorando copiosamente por misericórdia, por piedade, para que alguma figura divina intervenha pela vida de sua primogênita.

E isso partia o coração do rei, que sentia que já não tinha mais nada a perder...

Haviam levado sua garota.

Haviam sequestrado sua filha.

(...)

"Samanun Anuntrakul, a melhor do seu pelotão".

A frase estampada em letras em relevo na placa do seu quarto reforçava mais ainda o seu fracasso.

Adiantava ser a melhor se não conseguia proteger a pessoa que mais amava? E outra, como ela pôde ter sido tão estúpida que não notou a semelhança do homem que havia a golpeado na cabeça com o homem que era o seu parceiro de segurança?

Tudo o que estava acontecendo era culpa dela.

Se Mon estivesse morta à essa altura, era culpa dela.

As lágrimas caíam conforme as lembranças se tornavam mais vivas em sua mente. Talvez fosse o remorso por ter falhado...

(...)

Horas antes...

Estava terminando de assinar as papeladas quando se deparou com a ficha de Kayto na mesa. Não sabia o motivo de ela estar ali, mas aproveitou para olhar mais uma vez a documentação do homem. Lembrando-se da noite do baile anual da guarda, pensou que talvez se Kayto estivesse lá naquela noite, ela não teria sido golpeada e Mon não teria corrido perigo. A segurança estaria reforçada e a alteza teria mais um par de olhos em si.

Samanun se acomodou melhor na cadeira e manteve os olhos fixos em Kayto, a sensação de que alguma coisa parecia errada lhe preenchendo. E então, como um flash, sua mente clareou. A imagem embaçada, o vulto lhe agarrando, de repente, tinha rosto.

O rosto que estava retratado na foto diante de si. O rosto que estava fazendo companhia à Mon naquela noite.

Sem a proteção de Samanun.

Rapidamente ela jogou tudo para os ares, agarrando o celular em seguida e discando o número da comitiva da princesa, sem sucesso. Ninguém atendia. Quando chegou ao gabinete do rei, Samanun o encontrou junto do seu pai, os homens sem entender o motivo da interrupção abrupta da secretária.

Royalty • MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora