Epílogo III

3.5K 366 104
                                    

Oi, meus amores! Tudo bem?

Deu um bug no Wattpad e algumas pessoas não conseguiram ler o capítulo. Por isso, estou repostando ele, tudo bem?

Vamos para o terceiro epílogo? Espero que gostem! 💚

Mas antes, vamos de alguns avisos?

Para quem não notou no epílogo 1 e 2, o Klif é uma criança autista e tudo sobre ele foi inspirado no meu sobrinho que tem o espectro, mas, cada pessoa manifesta os sintomas de maneira diferente. Por isso, não achem estanho caso vejam algo que nunca presenciaram numa criança que tem o espectro, pois cada um lida com isso de formas diferentes, tudo bem?

Esse capítulo aqui trás alguns trechos sensíveis, porque algumas partes envolvem uma explicação sobre o nosso querido príncipe Klif. Colocarei um asterisco (*) antes para que possam identificar.

Caso se sintam incomodados com algo, por favor, me avisem! Minha DM é aberta para conversarmos.

Boa leitura! 💚🌺

__________________________

POV: Príncipe Klif

Palácio Real de Ayutthaya / 17 anos após o nascimento de Klif

As tulipas são flores encantadoras, conhecidas por sua beleza vibrante e elegância delicada. A singularidade das tulipas está não apenas em sua aparência deslumbrante, mas também em suas qualidades simbólicas. Elas são frequentemente associadas à elegância, amor perfeito e até mesmo prosperidade.

Além de sua beleza estonteante, as tulipas também possuem uma resistência notável. Elas florescem na primavera, trazendo consigo uma aura de renovação e vitalidade após os longos meses de inverno. Sua capacidade de florescer sob diferentes condições climáticas e sua adaptabilidade as tornam símbolos de resiliência e força.

Observando o ramalhete de tulipas em minhas mãos, noto que suas qualidades são semelhantes ao relacionamento entre a princesa Kornkamon e Lady Sam.

Ou como eu costumava chamá-las quando pequeno: mamãe Sam e mamãe Mon. Essa tarefa pertence à Sunan agora.

Termino de amarrar o laço que prende todos os botões de flores uns aos outros e me dou por satisfeito. Deve servir como presente de aniversário de casamento.

Quando coloco o ramalhete de lado, sinto uma dor fina em um dos meus dedos.

"Droga", murmuro baixinho, ao me dar conta que me cortei com um dos espinhos presentes no caule das flores. Minha mãe Sam vai ficar bastante preocupada por eu ter me machucado.

Enquanto faço um curativo emergencial no dedo que teima em sangrar um pouco, me deixando levemente nauseado, escuto a porta da minha estufa se abrir atrás de mim.

Não preciso olhar para saber de quem se trata.

- Oi, Sunan - digo, tentando esconder o dedo machucado entre os panos presentes na mesa, para então virar em sua direção. Minha irmã não gosta de sangue, assim como eu não gosto.

- Que fazendo, Ki? - ela me pergunta, enquanto se senta na cadeira ao lado da minha e se debruça em cima da mesa, seus olhos curiosamente vasculhando o local - Fazendo flores?

- As flores não são feitas, Sunan - digo, enquanto a encaro com curiosidade. Assim como eu e nossa mãe Sam, Sunan é muito curiosa - Eu apenas as ajudo, as deixando mais bonitas.

Royalty • MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora