Say it, my love

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Oi, meus amores!

Gostaria de pedir desculpas pela demora na atualização. Comecei recentemente um tratamento e me concentrar em algo tem sido uma tarefa um pouco difícil hahahaha por isso peço paciência, já que, por hora, as atualizações podem demorar um pouquinho, mas farei o possível para atualizar o quanto antes, nem que seja com capítulos mais curtos, ok? 🥹

Boa leitura! 💚
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POV: Narradora

A princesa custou a acreditar que tomou, finalmente, atitude e beijou Samanun.

E ela sentia que não deveria tê-lo feito.

Primeiro, ela estava vulnerável devido aos acontecimentos recentes. O atentado, a partida do seu avô... Ela odiaria que Samanun pensasse que ela fez o que fez por puro impulso e carência, embora ela tivesse certeza de que não o fez com essas motivações.

Ao menos, não apenas com essas.

Segundo, apesar de ter sido a pessoa quem tomou iniciativa, ela sentia medo de suas reações. A princesa sabia que Samanun nutria algum sentimento que a deixava tensa em sua presença. Já havia notado isso há certo tempo, graças aos argumentos tão sólidos que Yuki trouxe, mas Mon não sabia se era um sentimento bom e se havia interpretado corretamente suas atitudes e pensamentos.

Mas ela não aguentava mais.

Ela não aguenta mais, na realidade.

O corpo da princesa precisava do seu contato, que há tempos suas doses deixaram de ser suficientes. Sua mente sentia a necessidade de parar aquela montanha russa de pensamentos e possibilidades caóticas. Seu coração precisava entender o porquê de sua presença ajudá-lo na missão de ficar descompensado.

E o seu sorriso precisava entender se realmente estava se abrindo diante da dona dele.

E durante esse beijo, céus, Kornkamon estava beirando o paraíso. Viva. Extremamente viva, com descargas altíssimas de adrenalina percorrendo o seu corpo.

Ela jurava que em sua vida jamais sentiu o que estava sentindo. Naquele abraço... Naqueles abraços que a embalam tão bem, que a protegem tanto...

E que lhe esquentam o corpo, que a tiram de órbita com apenas um toque e que causam arrepios perigosos na pele. 

Além disso, apesar de toda a problemática que envolve as duas, Mon se sentia genuinamente e imensamente feliz porque através desse beijo, conseguiu sentir o que seu coração tanto tentou mostrar e sua mente tentou acobertar.

Era possível Samanun estar apaixonada por ela, se não, teria rejeitado a garota quando começou a beijá-la.

E que beijo...

Nenhuma das duas queria sair dali. A forma como as mãos de Samanun reivindicaram posse do corpo da princesa, marcando como tatuagem toda a região da sua cintura, como seu perfume parecia arrancar-lhe as forças aos poucos... E como o corpo de Mon reagiu quando sua língua pediu passagem e ela prontamente cedeu.

De repente, a princesa se sentiu gelatinosa, derretendo completamente em seus braços. Tão entregue estava que talvez teria caído se não estivesse sendo sustentada pelos braços torneados de Samanun que, por sinal, a princesa estava achando uma delícia de apertar.

A alteza começou a perder o controle do próprio corpo e suas mãos se atreveram a apertar os ombros de Samanun. Como se lesse seus pensamentos, os apertos da secretaria ganharam forças e seus braços rodearam o corpo menor. 

Royalty • MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora