Situation

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POV: Princesa Kornkamon

Palácio Real de Ayutthaya

Dormir com Samanun tem sido uma das minhas coisas favoritas de fazer. A forma como me sinto protegida e amada em seus braços me trazem uma tranquilidade difícil de ser descrita.

Normalmente, quando passamos a noite juntas, acabamos adormecendo em meio aos carinhos e confidências que trocamos no início da madrugada, mas logo o meu corpo é atraído pelo seu e formamos mais um dos nossos encaixes perfeitos.

É tão gostoso que não sei se Samanun está invadindo meus sonhos ou se está me cobrindo com o seu corpo na realidade.

Não importa, desde que Sam esteja comigo.

Acordo me sentindo um pouco dolorida devido aos movimentos da noite anterior. Os apertos de Samanun no meu quadril deixaram marcas, além dos meus seios estarem marcados pelas chupadas que ela deu na região, parecendo querer fazer questão de reivindicar o meu corpo em forma de posse.

Deixando claro que sou apenas sua.

Embora sua cama seja confortável, ela é pequena e não cabe nós duas. Por isso, no meio da noite, viemos para os aposentos reais. No entanto, confesso que não encontrá-la ao acordar me deixa um pouco triste, mas entendo os motivos por trás da escapada sutil antes do amanhecer.

Confesso que, às vezes, eu extrapolo o limite e a provoco na frente de qualquer pessoa, mas eu acabo fazendo isso de forma involuntária, tão atraída que sou por ela. Não aguento ficar em um salão sem interagir com ela, sentindo seu perfume, seus olhares em mim, seu sorriso e em como ele se curva sempre que seus olhos encontram os meus... É como magnetismo.

Não tem como.

Mas, embora eu ame fazer isso, sinto que apenas Samanun tem os cuidados devidos para esconder a nossa relação e nós precisamos ter cautela. Não consigo imaginar o que aconteceria se descobrissem sobre nós.

Samanun teria uma síncope.

Paro de pensar sobre as possibilidades e me encaminho até o banheiro para fazer minhas higienes matinais.

Enquanto estou no banheiro, fecho os meus olhos e sinto o meu corpo relaxar aos poucos. As dores provenientes dos movimentos de Samanun se manifestam e eu sinto alguns pequenos picos de dor, que se espalham de forma até mesmo prazerosa pelo meu corpo.

Sorrio involuntariamente ao lembrar de tudo que aconteceu na noite anterior e me foco nos minutos que antecedem a nossa dormida...

Horas antes...

Samanun está deitada embaixo de mim, enquanto trilho os caminhos do seu peitoral com a ponta dos dedos, estando deitada entre as suas pernas.

Sentir o seu corpo nu tão colado ao meu me causa sensações que até hoje não consigo compreender.

Todas são quentes.

A sensação de calor me preenche graças à sua proteção, seu acalento, seu aconchego... Todas as sensações causadas por Samanun me deixam num estado de embriaguez jamais visto.

- O que você tanto pensa? - ela me pergunta como se não soubesse que ela é quem está habitando os meus pensamentos neste momento.

- Em como me sinto em relação a você.

- São sensações boas?

- Sempre são, amor - respondo, sorrindo de maneira casta em sua direção - Desde pequena eu a amo, Samanun Anuntrakul - ela respira fundo e eu consigo ouvir as batidas do seu coração se acelerarem, comprovando a reciprocidade de sentimentos - Não adianta negar. Aqui, eu sei - digo, repousando a mão sobre o seu peito.

Royalty • MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora