Obey me, darling

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Olá! Este é um capitúlo +18.

Cuidado, ein? 😶‍🌫️

Foi sem revisão, então desculpa. 🥺

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POV: Narradora

Palácio Real de Ayutthaya, dias após o resgate

Encontrar Mon em um estado de vulnerabilidade mexeu com Samanun mais do que ela gostaria. Seu peito ficou apertado, como se alguém tivesse agarrado o seu coração e estava a todo custo tirá-lo fora.

Constantemente ela sentia vontade de estar ao lado da alteza, cuidando do seu corpo, velando o seu sono ou apenas aproveitando a sua companhia. A necessidade de cuidar dela crescia mais, até mesmo a ponto de ser sufocante.

A alteza real estava frágil, e Samanun, como secretária e segurança, precisava protegê-la.

Neste exato momento elas estavam no quarto real, após uma noite um pouco turbulenta, esperando o sol nascer pacientemente.

Mas não pelo motivo que vocês pensam.

Conforme os raios de sol tentavam invadir as cortinas do quarto, Samanun contornava a silhueta do rosto de Kornkamon com a ponta dos dedos, querendo desenhar a folha em branco exposta em seu cérebro com cada centímetro da pele suave, destacando os olhos levemente puxados, os lábios rosados que tanto lhe proporcionam sensações leves e turbulentas ao mesmo tempo.

A secretária sorri de forma involuntária ao notar a serenidade que Mon se encontra, um pouco diferente do início da noite, onde estava determinada a tirar todas as roupas de Sam e fazê-la sua, tateando cada centímetro do corpo tornado da segurança, marcado pela saudade insana que sentia.

Que não permitiu que isso continuasse, acreditando que Mon ainda estava frágil, com pensamentos confusos, então não era hora.

Mas estava sendo difícil resistir às suas investidas e às próprias vontades. Desde que ficaram juntas, corpo a corpo, pele na pele, pela primeira vez, não haviam tido mais nenhum momento íntimo, as promessas da noite do evento em Kabri ainda estavam vivas em suas mentes.

E promessa é divida. Logo, ela precisava ser cobrada em algum momento.

E elas pagariam caro por todas as provocações feitas. Oh, se pagariam...

(...)

Dias depois...

As visitas da terapeuta ao palácio haviam começado há duas semanas, as consultas sendo realizadas a cada dois dias.

A alteza já havia apresentado sinais de melhora significativos. Os pesadelos que habitaram em seu sono estavam se dispersando aos poucos, as palpitações que sentia já não eram mais negativas e o ar que lhe faltava era provido dos toques sutis de Samanun em sua pele.

Ela estava subindo pelas paredes de tanta saudade e desejo contido, mas Samanun não estava ajudando. Parecia que algo a impedia de seguir com as intenções da alteza, sempre se esquivando no momento certo.

Tipo agora.

Elas estavam em um jantar no palácio, com algumas figuras da corte ali presentes. No momento, Samanun tentava se manter concentrada na refeição da sua frente para fugir dos olhares lascivos que a alteza lhe lançava do outro lado da mesa.

Royalty • MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora