Epílogo I

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Oi! Quanto tempo. 🥹

Esse é o início de uma série de epílogos.

Espero que gostem! 💚

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Palácio Real de Ayutthaya | Inverno

O tempo nublado em Ayutthaya contrastava com a chegada do inverno. O lago centralizado no jardim possuia uma espécie de nevoeiro, devido às baixas temperaturas, e as rosas já não emanavam mais aquele brilho.

Isso deixava o pequeno Klif triste, afinal, fazia parte da sua rotina colher algumas flores e rosas e presentear as suas mães.

Sempre que estava nos jardins, passava horas observando as flores, suas texturas, seus aromas, suas tonalidades... Desde pequeno, Klif tinha apreço por coisas coloridas, então quando viu o mar de rosas pela primeira vez, se encantou, atribuindo um significado afetivo ao local também amado por suas mães.

Assim que a chuva cessou, o garoto apenas segurou a mão da sua babá e a puxou em direção aos jardins já encharcados. Ao chegar lá, apenas suspirou profundamente, a frustração lhe atingindo.

– As rosas não estão bonitas hoje – disse, enquanto esfregava as mãos uma na outra, numa tentativa de se aquecer – Não gosto disso.

Ao notar a tristeza momentânea do pequeno, Mhee se abaixou, ficando na altura dos olhos do príncipe, que apenas encarava o jardim congelado.

– Sei que não gosta, mas é uma das características do inverno – observou a babá, encarando agora o mesmo ponto que Klif – Lembre-se que isso acontece todos os anos, mas logo passa.

O garoto apenas resmungou, mas nada fez.

Eles continuaram caminhando pelos jardins até que uma figura familiar chamou a atenção de Klif.

A mulher caminhou lentamente na direção do filho, notando de imediato que ele estava um pouco mal humorado naquela manhã, já suspeitando do motivo óbvio de sempre, como nos últimos dias.

– Oi, meu pequeno – disse Samanun, ficando na mesma altura do mais novo e lhe dando um sorriso, sabendo que aquilo provavelmente melhoraria o humor dele.

Ele amava quando ela sorria.

– Oi, mamãe Sam – respondeu, um sorriso tímido nascendo em seu rosto.

– Eu posso tocar em você? – ela perguntou, esperando ansiosamente a resposta. O menino pareceu pensar por um breve instante, mas acenou positivamente assim que chegou a uma conclusão.

Gentilmente Samanun colocou as mãos nos cotovelos do filho, iniciando uma trilha carinhosa com os polegares em direção aos ombros dele. 

Klif apenas sorria, enquanto sustentava, à todo custo, os olhares da mãe.

Klif apenas sorria, enquanto sustentava, à todo custo, os olhares da mãe

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Royalty • MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora