Capítulo 21 - ❝Garrafas de Cerveja❞

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        Ao chegar em casa, paro na sala vendo que os garotos assistiam alguma coisa que eu preferiria não saber o que era. Jogo o saco com os lanches neles e todos me olham. Meu atual estado? Os cabelos colados com caramelo de Coca-Cola, minhas roupas molhadas com o mesmo líquido, assim como parte da sacola com os lanches.

- Boa noite - digo passando a mão por cima da sobrancelha, a sentindo colar em meus dedos por conta do açúcar - As fãs de vocês são loucas.

- Bom, isso a gente já sabia - comenta Georg me olhando - Sua irmã tá bem? - e então recebe um tapa na cabeça do Gustav.

- GENTE, CHEGUEI - escuto a voz de Alex ecoar pela entrada, com os passos vindos de trás de mim - Meu deus amiga, o que rolou?

- Uma doida jogou alguma coisa nela no McDonalds - diz Bill, com Tom vindo até mim e limpando uma gota que escorria pela minha testa.

-  Quer ajuda? - e então me dá seu típico sorriso invertido, me levando a soltar um riso anasalado, pegando na mão dele.

- Vou tomar outro banho, vão comprar cerveja se vocês querem tanto - e saio arrastando Tom para meu quarto, escutando Alex questionar o que estava rolando entre nós dois. Segundos depois a escuto gritar.

          Assim que entro no quarto, começo a tirar a roupa grudenta, com o maior se sentando na cama, como se apreciasse o que visse.

- Eu tô fedendo a Coca-Cola - resmungo jogando a camisa num canto - Olha, complicado isso viu? A menina não me deixou falar nem nada, já chegou acusando e o caralho a quatro. "Ain, que você estragou a banda, que você entrou só por fama" o porra de garota infernal - continuo reclamando, dessa vez tirando as calças.

- Pensei que você tinha entrado na banda por minha causa - na hora não consegui conter o riso.

- Se fosse por você, nem teria entrado - na hora o vejo se fingir de incomodado, colocando a mão sobre o peito.

- Estaria disposta a abrir mão do magnífico, todo perfeito, todo gostoso, Tom Kaulitz? - indaga fazendo poses em cima da cama, me levando a rir.

- Tenho a impressão que você não me deixaria em paz mesmo que eu não fosse da banda - digo após separar uma roupa e ir até o banheiro - Você disse que ia me ajudar, Tomtom - coloco a cabeça na porta, vendo ele já arrancando a camiseta.

        Assim que ele entrou, eu já estava debaixo do chuveiro tirando o excesso de açúcar. Eu não deixei ele me tocar (daquela forma) até que eu não sentisse mais o corpo e meu cabelo colando, o que demorou um bom tempo.

      Quando finalmente me vi livre de todo aquele caramelo, o sinto depositando beijos sobre meu pescoço, fazendo o mesmo de antes, encostando meu corpo na parede. Me entrego a ele, levando minha mão ao membro semi-duro, passando o polegar pela glande e escutando em resposta o Kaulitz resmungar ao pé do meu ouvido, me levando a dar um riso curto, o qual ele me olha na hora, tomando meus lábios em um beijo quente, exasperado e totalmente feito de luxúria.

       Eu tinha as pernas um pouco abertas, sentindo sua mão ir para entre elas, passando por minha entrada uma, duas, três vezes, até que por fim os introduziu em mim. O arrepio me correu, com a minha boca se entreabrindo com um gemido contido. O maior então ocupou a minha boca com a sua, começando a mexer os dedos. Eu estava hipnotizada por seu toque, meu corpo se mexendo a favor dele a todo momento, mas não ficaria só recebendo. Minha mão voltou ao seu pau, começando a alisá-lo da melhor forma, começando já um pouco rápido, induzindo Tom a ir mais rápido comigo também. E assim ele fez.

       Os dedos rápidos não me permitiam mais segurar tanto os gemidos, com alguns deles ecoando pelo banheiro de porta aberta. Eu rebolava sobre eles enquanto o maior rodeava minha cintura com o braço livre, mantendo nossos corpos juntos e seu membro atingindo a base da minha barriga até acima do umbigo, rígido e molhado tanto por água quanto por pré-gozo.

❝Live Every Second❞ | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora