Capítulo 32 - ❝Isso não brilha em você❞

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      Mais um show bem sucedido. Tínhamos chegado bem em cima da hora estipulada por Bill, que parecia querer matar a gente, mas não tinha do que reclamar, chegamos no horário marcado.

      Na manhã seguinte acordo sentindo Tom distribuir diversos beijos pelo meu rosto, me levando a acordar com um sorriso preso ao rosto. Ficamos um tempo deitados aproveitando e comentando sobre o show da noite anterior, onde ele continuava insistindo em sarrar a guitarra enquanto me olhava, e para ser sincera, eu não ficava para trás, realmente aquilo tinha se tornado uma piada interna nossa.

      Quando deu um certo horário, nos levantamos e fomos tomar café. O hotel como sempre não muito cheio, com os meninos sentados no local de sempre. Nos servimos e nos sentamos junto deles, conversando tranquilamente como qualquer outro dia.

- Aí eu tive que ficar escutando a criança falar até quatro horas da manhã com a ruiva - reclamava Georg, com Gustav fingindo que não era com ele.

- Você se tranca no banheiro com o celular e nem por isso eu fico te perturbando - rebate o loiro comigo arqueando as sobrancelhas, tentando não prestar atenção nos detalhes a seguir.

- Pelo menos é no banheiro! - exclama o Listing.

- Por que será que é no banheiro, não é mesmo? - questiona Tom, com os outros dois concordando em meio a risadas.

- Um questionamento - Aaron apareceu, se sentando na cadeira ao lado do Tom, com todos o olhando - Todo país que a gente passar, vocês vão deixar uma polêmica pra trás?

- Relativo - articula Tom comendo um morango - Não éramos nós olhando o casal transando no Bloco B - Aaron na hora olha para o Kaulitz franzindo as sobrancelhas desacreditado.

- O processo vem - murmuro Bill dando um gole no chá, me levando a segurar o riso.

- Eu to falando disso - joga uma revista na mesa, o que já estava virando um hábito horrível.

       Por que eu sempre tô envolvida? Na capa tinha uma foto de Tom e eu de mãos dadas saindo do Museu. Estávamos rindo, Tom tinha feito um trocadilho horrível, e com isso nem mesmo percebemos paparazzi.

       Eu apenas olho aquilo, colocando uma torrada na boca sem mudar a direção do olhar. Pelo menos não tinham fotos da gente no carro.

- Eu sempre quis conhecer o museu do Van Gogh - é a única coisa que eu digo, com os meninos comentando que deveria ser bonito e fazendo especulações, como se quisessem me ajudar.

- Vai pra página da notícia, Lianna - fala Aaron empurrando a revista, mas quem pega é Tom, a abrindo nas primeiras páginas, levando uma mão a nuca e a coçando.

- É, talvez a gente tenha vacilado um pouco - o Kaulitz passou a revista para mim. 

        Tinha comemorado cedo demais. Lá tinham três fotos: A primeira dava para ver apenas o rosto do Tom cheio de raiva e segurando o choro; A segunda de quando ele me abraçou e ficamos daquele jeito por um tempo, e a última de quando o beijei no canto da boca, mas facilmente poderia ser a bochecha pelo ângulo da foto.

- Vocês nem fizeram questão de tomar cuidado - lembrou o agente e ele estava certo, estavamos tão imersos em estarmos juntos que nem lembramos dos problemas ao redor.

- A gente vai resolver - digo por fim olhando para o Kaulitz que concorda.

- Todos nós - completa Bill - Eles não fizeram nada de errado, estavam apenas saindo.

- Certo, mas isso significa muita coisa pra cabeça de fã e de paparazzi cuzão - articula o agente um tanto calmo, mais calmo do que nas outras vezes.

❝Live Every Second❞ | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora