Mais um show bem sucedido. Tínhamos chegado bem em cima da hora estipulada por Bill, que parecia querer matar a gente, mas não tinha do que reclamar, chegamos no horário marcado.
Na manhã seguinte acordo sentindo Tom distribuir diversos beijos pelo meu rosto, me levando a acordar com um sorriso preso ao rosto. Ficamos um tempo deitados aproveitando e comentando sobre o show da noite anterior, onde ele continuava insistindo em sarrar a guitarra enquanto me olhava, e para ser sincera, eu não ficava para trás, realmente aquilo tinha se tornado uma piada interna nossa.
Quando deu um certo horário, nos levantamos e fomos tomar café. O hotel como sempre não muito cheio, com os meninos sentados no local de sempre. Nos servimos e nos sentamos junto deles, conversando tranquilamente como qualquer outro dia.
- Aí eu tive que ficar escutando a criança falar até quatro horas da manhã com a ruiva - reclamava Georg, com Gustav fingindo que não era com ele.
- Você se tranca no banheiro com o celular e nem por isso eu fico te perturbando - rebate o loiro comigo arqueando as sobrancelhas, tentando não prestar atenção nos detalhes a seguir.
- Pelo menos é no banheiro! - exclama o Listing.
- Por que será que é no banheiro, não é mesmo? - questiona Tom, com os outros dois concordando em meio a risadas.
- Um questionamento - Aaron apareceu, se sentando na cadeira ao lado do Tom, com todos o olhando - Todo país que a gente passar, vocês vão deixar uma polêmica pra trás?
- Relativo - articula Tom comendo um morango - Não éramos nós olhando o casal transando no Bloco B - Aaron na hora olha para o Kaulitz franzindo as sobrancelhas desacreditado.
- O processo vem - murmuro Bill dando um gole no chá, me levando a segurar o riso.
- Eu to falando disso - joga uma revista na mesa, o que já estava virando um hábito horrível.
Por que eu sempre tô envolvida? Na capa tinha uma foto de Tom e eu de mãos dadas saindo do Museu. Estávamos rindo, Tom tinha feito um trocadilho horrível, e com isso nem mesmo percebemos paparazzi.
Eu apenas olho aquilo, colocando uma torrada na boca sem mudar a direção do olhar. Pelo menos não tinham fotos da gente no carro.
- Eu sempre quis conhecer o museu do Van Gogh - é a única coisa que eu digo, com os meninos comentando que deveria ser bonito e fazendo especulações, como se quisessem me ajudar.
- Vai pra página da notícia, Lianna - fala Aaron empurrando a revista, mas quem pega é Tom, a abrindo nas primeiras páginas, levando uma mão a nuca e a coçando.
- É, talvez a gente tenha vacilado um pouco - o Kaulitz passou a revista para mim.
Tinha comemorado cedo demais. Lá tinham três fotos: A primeira dava para ver apenas o rosto do Tom cheio de raiva e segurando o choro; A segunda de quando ele me abraçou e ficamos daquele jeito por um tempo, e a última de quando o beijei no canto da boca, mas facilmente poderia ser a bochecha pelo ângulo da foto.
- Vocês nem fizeram questão de tomar cuidado - lembrou o agente e ele estava certo, estavamos tão imersos em estarmos juntos que nem lembramos dos problemas ao redor.
- A gente vai resolver - digo por fim olhando para o Kaulitz que concorda.
- Todos nós - completa Bill - Eles não fizeram nada de errado, estavam apenas saindo.
- Certo, mas isso significa muita coisa pra cabeça de fã e de paparazzi cuzão - articula o agente um tanto calmo, mais calmo do que nas outras vezes.
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❝Live Every Second❞ | Tom Kaulitz
Novela JuvenilLianna é uma garota de 18 anos que sempre sonhou em viver de música, barrada de seus sonhos pelos pais que não viam futuro nisso. Seu futuro então muda quando, em uma noite, ela conhece Tokio Hotel, uma das mais famosas banda de rock emo da Alemanha...