❝Live Every Second❞ | Tom Kaulitz

Capítulo 49 - ❝Essa é a intenção❞

         Depois de toda a declaração, ficamos deitados olhando para o céu, os dedos entrelaçados com carinhos enquanto conversávamos como qualquer outra vez. Mas então o fatídico momento em que achamos melhor ir embora chegou, os celulares descarregados não nos permitiram saber que horas eram, mas eu podia ver muito no horizonte uma linha mais clara, talvez fosse impressão, ou talvez ficamos tão perdidos um no outro que não percebemos as horas se passarem.

       Tom tinha tentado algumas vezes passar de só conversa e tinha conquistado esse direito, com os dedos me dedilhando enquanto eu alisava seu membro, mas não tínhamos ido muito longe, era desconfortável mesmo com a coberta embaixo de nós.

       Então juntamos as coisas as colocando no bagageiro e entrando no carro, nos livrando de um vento gélido que passava por ali. O calor do carro me fez estremecer, a música já não tocava mais, entretanto faço questão de ligar o rádio de novo, onde começou a tocar Oasis, o que eu sabia que ele gostava bastante, aumentando o volume enquanto ele ligava o carro, com nós dois cantando juntos Don't Look Back In Anger. Mas não demorou muito para a música mudar e ir para Welcome to the Jungle do Guns and Roses. Uma tradução bem sugestiva.

- And you're a very sexy girl; That's very hard to please; You can taste the bright lights; But you won't get there for free - cantamos com ele me olhando enquanto sorria e pisava no acelerador.

         A mão então viajou até a minha coxa, onde a apertou me causando um longo suspirar. Mas quem dera tivesse parado por ali. Sentindo minha resposta ao seu toque, sua mão então subiu até a beira da minha calça, onde habilidosamente abriu o botão dela e lentamente deslizou a mão para dentro.

           Meu reflexo foi apenas me reclinar no banco, sentindo os dedos gelados tocarem meu clitóris por cima da calcinha, alisando por cima mesmo, me causando um breve gemido. Os dedos então procuraram a beira da calcinha, comigo levantando o quadril quando ele tocou minha pele quente, mexendo com apenas um dedo. Ele estava começando a me deixar louca.

- Para o carro - digo ofegante em meio a um gemido - Tommy, para a porra do carro.

         E assim ele fez, parando no acostamento. Eu fiquei estática por algum tempo, prestando atenção na estrada escura e vazia. Tom então desligou os faróis e me olhou mesmo com a falta de luz, e não me aguentei mais.

           Arranquei minha calça fora e pulei para seu colo, o beijando de forma quente. Suas mãos percorreram minha cintura até minha bunda, onde a apertou com força, dando um tapa estalado no lado direito, me causando um gemido entre o beijo.

        Quando o ar me faltou, me afastei, inclinando o banco dele. Os olhos me ferviam principalmente quando tirei sua blusa, ficando apenas com o sutiã e a calcinha. Naquele ponto eu já o sentia duro embaixo de mim, mas não me importei em me mexer ali em cima enquanto desenrolava a bandana que usava de pulseira.

- Aqui está sua punição, Kaulitz - junto suas mãos e as amarro com a bandana - Não pode me tocar.

- Lia... - sua voz saiu como um fio da sua boca, me levando a sorrir ladino, empurrando suas mãos para cima da cabeça.

- E nem ver - sussurro perto do seu ouvido.

        Apenas levanto sua camisa cobrindo seu rosto e o ouvindo resmungar em um grunhido, principalmente quando minhas unhas rasparam pelo abdômen magro, deslizando até a calça abaixo de mim. Não era difícil perceber a rigidez, principalmente pelo fato de suas calças sempre estarem caindo, então o trabalho foi quase nulo quando raspei a unha pela cabeça do seu pau ainda preso pela cueca branca.

       E então um grunhido, quase um gemido. Me mantive calada quando apalpei seus bolsos, sabia que ele tinha uma camisinha em algum canto, a achando no bolso esquerdo da calça. Eu não esperaria, me negava a esperar, não queria essa tortura, não queria o ver implorar para estar dentro de mim, sendo que eu mesma queria aquilo.