Eles moram em lados opostos do corredor, mas também são opostos quando se tratam de seus valores e personalidade.
Um deles tem uma família inteira para quem voltar, o outro está sozinho no mundo.
Um tem uma presença tão forte que onde chega atrai...
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Saio do meu banho, vou te meu closet coloco uma calça jeans escura, uma blusa cinza e claro a minha jaqueta. Termino de me arrumar, saio do quarto com a chave do meu carro e quando passo pela sala, Yvan está lá fumando um.
Nikolai: te certeza que não quer ir?
Ele concorda.
Yvan: tenho algo para fazer amanhã cedo e preciso estar inteiro.
Eu concordo e saio de casa. Por dois segundos eu olho para porta da frente e penso em derrubar ela apenas para fazer aquele infeliz passar raiva, mas opto por seguir meu caminho. Na garagem eu ando até meu Dodge Charger Hellraiser 1970, preto, que adquiri por conta de ser fã de um filme, entro ele e vou direito para casa da Romanov.
Assim que estaciono, eu desço, me encosto na lataria e mando uma mensagem para ela. Poucos segundos depois ela me avisa que já está descendo. Que Romanov é linda eu já sabia, agora que ela podia parecer um verdadeiro pecado ambulante eu não esperava. Ela está vestindo um vestido preto, curto e colado feito de um material que parece vinil, talvez seja, os saltos em seus pés deixam as pernas dela muito convidativas, o cabelo dourado dela tá solto e com ondas que vão até o quadril ela, a maquiagem não está pesada mas o batom vermelho me deixa sem palavras, de tão lindo que fica em contraste com a pele clara.
Viktoria: vc está babando.
Ela fala parando na minha frente.
Nikolai: certamente estou, vc está mais que linda.
Ela sorri mas meus olhos acabam desviando para seu decote.
Nikolai: pergunta.
Falo voltando a olhar nos olhos dela e ela ri concordando.
Nikolai: vc quer fingir me pegar, ou quer me pegar mesmo?
Ela me olha curiosa.
Viktoria: vc quer me pegar?
Nikolai: que pergunta idiota. Vc se olha no espelho?
Ela ri e fica pensativa.
Viktoria: se eu disser fingir, o que faremos?
Nikolai: vamos para festa, deixamos as pessoas nos ver juntos, damos uns beijos em públicos e vamos embora.
Ela concorda.
Viktoria: o na outra opção, faremos o que?
Eu dou uma olha nela mais uma vez, passando por cada centímetro de pele dela, não passa despercebido que durante minha análise ela aperta as coxas.
Nikolai: o que nos der vontade.
Falo lambendo meus lábios e ela acompanha o movimento e acaba imitando.
Viktoria: eu quero aprender a me divertir, acho que vc pode me ensinar algumas coisas.
Ela fala tímida e eu puxo ela pela cintura, até nossos corpos estarem colados.
