Capítulo 7

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Como sempre, eu eu acordo antes do despertador

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Como sempre, eu eu acordo antes do despertador. Eu me espreguiço, levanto da minha cama e vou para debaixo da água relaxante do chuveiro, que faz meus músculos acordarem. Depois do banho eu visto uma calça jeans escura, uma blusa branca e uma jaqueta jeans, além de calçar um tênis branco.

Assim que termino de me arrumar, eu sigo até a cozinha, onde encontro Yvan terminando de fazer nosso café da manhã. Para minha surpresa, ontem meu primo não comentou mas nada sobre sábado, ainda não sei se isso me deixa aliviado ou com raiva.

Nikolai: dobroye utro.

Yvan: bom dia.

Ele responde animado. Assim que ele termina de cozinhar, eu já coloquei a mesa, então nós nos sentamos para tomar café da manhã.

Nikolai: já falei que amo esse privilégio de comer da sua comida?

Falo depois de comer um pouco dos ovos mexidos que estão uma delícia.

Yvan: algumas vezes.

Ele fala feliz. Meu primo adora cozinhar e alimentar as pessoas que ele ama, cozinhar é a linguagem do amor dele. Eu acho isso super legal, eu não tenho uma dessas linguagens, pelo menos acho que não. Quando terminamos de comer, eu tiro a mesa, coloco as louças sujas na máquina e ligo ela antes de voltar no quarto para pegar minha mochila.

Tecnicamente, eu e Yvan não precisamos ir na aula essa semana pq somos veteranos, mas nós vamos começar a ir hoje pq combinamos de apresentar Stanford para Viktoria e o porra do JJ. Alem disso, eu vou mudar minha grade de horários, tirar algumas matérias, assim vou me formar junto com Viktoria e o filha da puta, só para que eu consiga fazer da vida de JJ um inferno por mais tempo. Já falei o quando odeio esse cara?

Volto para sala e encontro com Yvan, nos saímos do nosso apartamento e ele bate na porta de JJ. Assim que o cara abre, os dois começam a rir e falar algo sobre as batidas na porta, eu não entendo direito e fico puto só de pensar que eles tem uma piadinha interna.

Eu olho rapidamente para JJ, ele está com um tênis branco, e vestindo uma calça jeans clara, um blusa de botões preta que não está totalmente fechada e dá para ver parte do peito dele, e em seu rosto tem um óculos que deixa ele fodidamente sexy. Não, eu me confundi, eu quis dizer que ele parece um nerd.

Quando percebo que ele vai me olhar, eu desvio meu olhar para o celular em minha mão. Eu aproveito para digitar uma mensagem para Viktoria, enquanto nos três esperamos o elevador. Ela me responde que já está pronta e só esperando a gente. Isso é outra coisa que combinamos, de irmos juntos todos os dias. E toda vez que digo combinamos, eu quero dizer que os três combinaram, eu escutei e aceitei.

Durante o percurso até a casa da russa, eu vou escutando a conversa entre meu primo e o pivor do meu ódio. Por sorte, eles conversam sobre como é estudar em Stanford e não falam sobre sábado. Quando chegamos no prédio da Viktoria, ela já está nos esperando na porta, então logo vem andando em nossa direção.

O cara que eu odeio Onde histórias criam vida. Descubra agora