Depois da História do António Silva e da Beatriz Castro, vem agora a história dos filhos.
Margarida Silva filha do António e da Beatriz
Pedro Neves filho do João Neves e da Liliana
Odeiam-se profundamente, mas será que o odeio é duradouro ou é apen...
Acordo cedo, fui até ao meu armário e retiro uma roupa para treinar.
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Saí do meu quarto e fui para o ginásio, estava vazio, como sempre.
Começo por fazer uns alogamentos e depois começo o treino de sempre, andava distraída, e quando olho para o espelho vejo o Pedro.
- Que susto! - digo a retirar os fones e a sair da máquina.
- Só olhaste para o espelho! Não te viste a ti própria? - disse e eu olho para ele. - Feia!
- Nem a feia te quer! - digo e ele retrai-se.
- Vens treinar sempre a está hora? - Pergunta.
- Quase todos os dias.
- Madrugas cedo! - disse.
- Sim. - disse, e ajeito a roupa curtíssima, estava habituada a não ter ninguém comigo.
- Precisas de parar de comer.
- Não me vais ofender de novo. - digo. - Não tolero mais nenhuma ofensa tua. - digo.
- Margarida, tens que parar de ser assim. Não te faz bem. - aproximo-me dele.
- Eu digo-te o que não me faz bem. - digo e empurro-o.
- Queres lutar Margarida? - Neguei.
- Não, quero que pares de ser uma melga e que me deixes em paz. De uma vez por todas, deixa-me em paz. - digo e saí do ginásio.
- Ele vai te magoar.
- O quê? - digo e viro-me para ele.
- O Henrique, ele vai-te magoar e nesse dia eu vou-me rir. - disse e eu mordo os lábios.
- Tu és um parasita! - digo.
- Eu sei. Mas não sou um monstro.
- Ai é que te enganas! Tu és pior que um monstro. - disse e ele andou 2 passos para trás.
- Não digas que não te avisei. - diz e passa por mim. Respiro fundo e encosto-me a parede. Engolo a seco e volto a subir. Entro em casa e vou tomar banho, visto qualquer coisa e fico por casa, os meus pais saíram e a minha irmã estava na casa de baixo com a Carolina. Chamo a Gabriela para vir ter comigo, talvez fosse bom distrair-me um bocado.
