Depois da História do António Silva e da Beatriz Castro, vem agora a história dos filhos.
Margarida Silva filha do António e da Beatriz
Pedro Neves filho do João Neves e da Liliana
Odeiam-se profundamente, mas será que o odeio é duradouro ou é apen...
Podemos dizer que o meu pai reagiu muito bem ao meu namoro com o Pedro, tirando a parte que o meu pai quase que partiu o meu namorado ao meio.
Obrigou-o a fazer 100 flexões seguidas de 100 abdominais e uma corrida de 5 Kilometros.
Quando cheguei a casa e vi o Pedro deitado na relva da minha casa e o meu pai a dizer que ele passou no teste quase que desmaei. Não acredito que o meu pai o tenha feito, ele não fez aquilo ao Lourenço.
O meu pai saiu de casa e eu vou até ao Pedro que estava ainda deitado na relva, entrego-lhe um copo de água e uma sandes, sento-me ao pé dele.
- Porque o fizeste? Não eras obrigado a fazer? O meu pai é maluco.
- Fiz porque gosto de ti e faria mais 1000 mil coisas se ele pedisse. Adoro o teu pai, mas eu amo-te. E vou provar isso todos os dias. - Beijo-o, ele podia ser louco por sexo, engraçado, tímido, palhaço, estúpido, mas quando queria, ele era um Homem a sério.
Ele bebeu o copo de água e comeu a sandes.
- Tenho uma novidade. - disse, tinha vindo do hospital e adivinhei, posso treinar.
- Então?
- Já podia andar, mas devagar, deixaram-me treinar, usar máquinas de ginásio e poderia começar a correr na passadeira, devagar, mas podia. - Ele sorriu.
- Parabéns! - disse e beija a minha testa, ainda a comer o pão.
- Se tudo correr bem, posso começar a treinar com a equipa daqui há 3 meses. Ainda não posso jogar, mas já posso ir aos treinos.
- Como passou 2 anos tão depressa?
- Pois... passaram a voar. - disse, ele deitou-se novamente e o Pongo deitou-se ao nosso lado.
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Ele estava a ficar grande.
Deito-me ao lado do Pedro e ficámos a observar o céu.
Ele ainda estava ofegante, mas deixei-o estar.
- Queres tomar banho? - Pergunto.
- Não posso, tenho treino daqui a pouco.
- Achas que consegues?
- Claro que consigo, o teu namorado é um espectáculo. - disse. Eles tinham uma resistência boa, mas nunca se sabe. Ele beija os meus lábios e despede-se de mim já à porta, o meu pai entretanto chegou com a minha mãe e passou por entre nós, mesmo de propósito. A minha mãe riu-se e entrou em cada seguidamente. - Amo-te, falámos depois?
- Sim! Claro! - digo e beijo-o novamente.
Fechei a porta, e fui para o meu quarto estudar, tinha provas e queria passar a primeira.
Depois de sei lá 2 horas, o meu telemóvel vibra e eu vejo que era do Pedro.
