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Pedro Neves

Passou-se uma semana desde que o amigo da Margarida faleceu, se querem saber nunca vi a Margarida chorar como chorou no dia do funeral, aquilo bateu-lhe mesmo no fundo.

Quando cheguei a casa e retiro o blazer preto, assusto-me.

- O que fazes aqui Daniela? - Pergunto.

- Vim ver-te a tua irmã deixou-me entrar! - diz.

- Já me viste podes sair. - digo o mais bruto possível.

- Que mau, Rebelde, não é assim que ela chama! - disse e eu começo a fervelhar.

- O que queres de mim afinal? Pensava que tínhamos ficado amigos. - digo.

- Ficámos, mas a tua rica namorada é uma rapariga cheia de sorte, soube que ela já começou a treinar com a equipa outra vez.

- Onde queres chegar com isso? - Pergunto.

- Soube também que a queriam matar, mas isso quem não quer. - Acordo assustado.

- Merda! - digo, vejo o blazer em cima da cama, e percebo que adormeci, isto deve ser do cansaço só pode. Preciso que o mês de Junho venha depressa, preciso de dormir.

Vejo uma mensagem da Margarida a dizer se queria ir jantar a casa dela no sábado, os pais dela vão ao Alentejo e acho que a Andreia vai com eles, e vão levar a minha irmã a Carolina.

Respondo-lhe que sim e talvez com sorte ficaria lá a dormir, ela riu-se e mandou-me outra mensagem a dizer que estava convidado sempre caso o quisesse fazer.

Vou tomar banho, e visto o pijama, vou até a cozinha e acabo por comer qualquer coisa que o meu pai tinha feito de antemão para o jantar.

Como estava sozinho em casa, levo o telemóvel comigo, sinto ele vibrar, vejo o número da Margarida e atendo.

- Hey baby! - digo.

- Olá lindo! - diz.

- Já gosto mais dessa vozinha. - digo a comer.

- Já estou melhor! - diz.

- Ainda bem amor. - digo. - O que andas a fazer?

- Vim comer qualquer coisa. - disse e manda-me uma foto de uma taça de cereias. Sorri e mando-lhe o prato de comida que estava a comer. - Estás sozinho? - Pergunta e eu afirmo.

- Também estás? - Pergunto.

- A minha irmã está no quarto, mas... - Ela manda-me uma foto.

Engasguei-me e ela riu-se

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Engasguei-me e ela riu-se.

- Estás bem Pedrocas? - Faço um "hum hum" e vou até ao meu quarto depois de comer.

- Queres matar-me Margarida? - Digo com a voz rouca.

- Não pretendo! - diz com uma voz fraca.

- Que estás a tramar? - Pergunto e agarro o meu membro.

- Fogo... - diz rouca.

- Margarida não me mates. - digo. - Também quero participar. - digo manhoso.

- Estou a pensar em ti sem camisa. - diz.

Eu começo a massagear o meu membro.

- O que faço eu? - Pergunto.

- Estás a beijar os meus seios, a acariciar o meu corpo. - diz rouca.

- Borboleta! - Prendo o ruído.

- Geme Pedro... - Implora.

Engolo a seco e largo um gemido a sua ordem.

- Queria estar-te a fuder! - Admito. - Queria prender-te contra os lençóis, e ver-te contorcer. Queria torturar-te, queria mimar-te como só eu sei.

Ouço os gemidos em resposta.

- Estás a usar um vibrador Borboleta?

- Estou, mas queria que fosse o teu material a entrar dentro de mim! - Se ela com palavras fudia-me os miolos, então assim, entrei no Paraíso.

- Pedro vou gozar! - diz a susurrar.

- Eu também amor. - digo e gozo ainda a gemer, ela gemeu e ofegante diz.

- Amor?

- Sim?

- Por mais chamadas assim... - diz baixo talvez envergonhada.

- Prefiro pessoalmente onde posso usar as minhas mãos e o meu pau.

- Prefiro também assim! Mas como é difícil, aguento-me.

- Não partas a mão.

- Nem tu o pulso. - diz e eu tive que me rir.

Tomo banho e depois vou dormir, espero não sonhar com mais disparates.

Finally Together | Segunda Temporada | AcabadaOnde histórias criam vida. Descubra agora