Depois da História do António Silva e da Beatriz Castro, vem agora a história dos filhos.
Margarida Silva filha do António e da Beatriz
Pedro Neves filho do João Neves e da Liliana
Odeiam-se profundamente, mas será que o odeio é duradouro ou é apen...
- Lembro-me bem! - diz. - Sinto-me perdido. Por vários momentos quis mandar-te mensagem ou ligar-te, mas nunca tive coragem para o fazer.
Não respondo, porque não o conseguia fazer.
- Eu não estou a ter coragem para nada, e acho que és a minha peça perdida, porque tu dás-me coragem, e força? podemos não ficar juntos, criar uma família, mas neste momento eu quero criar memórias, e dizer a todos que tive uma namorada incrível, se fores tu a pessoa que ficará ao meu lado, posso dizer aos nossos filhos que te amei desde os 5 anos. - disse. - Eu quero melhorar, mas quero melhorar ao teu lado, e não é com o teu silêncio e a tua frieza que o consigo fazer. Eu preciso de ti.
- Também pensei em ti todos os dias desde que nos vimos na Alemanha pela última vez. Respirava fundo ao ver uma foto nossa e pensar se estava a ser burra por não estar a desfrutar da nossa relação, por outro lado, vi uma parte de mim que precisava ver, e apesar de gostar dessa parte, sentia-me incompleta, pois a outra parte de mim, era fruto da nossa relação de sempre, de quando éramos pequenos, quando crescemos, quando éramos inimigos, amigos, melhores amigos e por fim namorados. Eu preciso de ti. - Digo e ele aproxima-se de mim, e agarra o meu rosto com os dedos no meu queixo, faço contacto visual com ele, e desvio o olhar para os lábios dele, volto a olhar para ele, e ele beija-me.
O meu corpo bate contra a porta fechada do meu apartamento, respiro fundo e ele olha para mim.
- Não queria levar-te para dentro, mas tenho essa vontade. - diz e põe a cabeça no meu ombro.
Eu ponho a cabeça na direção oposta e rimos os dois.
- Queres ir jantar? - Pergunta.
- Claro. - disse e ele sorriu.
- Encontramos-nos mais logo? - Diz e eu afirmo. - Vou buscar lá a casa ou aqui?
- Vou para a casa dos meus pais. - digo.
- Okay, até logo. - diz e beija a minha testa, e saiu pelo elevador.
Entro no apartamento e sorri. Isto diz muita coisa! Se fosse há 4 meses atrás teríamos entrado e sei lá o que estávamos a fazer.
Vejo que estava tudo bem e saí dali, vou para casa e despacho-me, ele manda-me uma mensagem por volta das 20:00 a dizer que dali há 20 minutos estava ali. Eu preparo os últimos detalhes e vou para baixo.
- Mana, gira! - diz o André e eu sorri.
- Vais jantar fora querida? - Pergunta a minha mãe e eu afirmo.
- Porta-te bem amor. - diz o meu pai e eu afirmo.
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