Finally Together | Segunda Temporada | Acabada

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Margarida Silva

- ...  Estamos a chegar ao hospital ... - Balanço a Cabeça negativamente. - Menina Silva, tem que se acalmar! - diz. Nego.

Aflita, peço para tirar o oxigénio da minha cara.

- Não pode falar!

- O Lourenço está num anexo... nos arredores da cidade, ele está sozinho...

- A polícia vai investigar.

- Não, temos que ir para lá, eu deixei-o sozinho.... Por favor...

- Vamos mandar alguém para lá... - Sinto lágrimas a escorrerem pelos meus olhos.

- Por favor salvem-no! - Perdi a consciência mais uma vez.

(...)

António Silva

Assim que ligaram para mim, a dizer que encontraram a minha filha, eu só conseguia pensar no seu abraço.

Mas fiquei preocupado, o agente que estava de serviço como chefe, disse que ela não parava de falar no Lourenço.

Disse-lhe para voltar para o anexo, porque ele estava lá, isto meio inconsciente, por isso não sabiam se era realidade.

Fiquei a pensar, e depois lembrei-me do Jonny. Porra! Tudo fazia sentido, as chamadas noturnas dele, a dizer que a Margarida estava bem, tudo era estranho, apercebi-me que nunca pedi relatórios de nada, e ultimamente estava a receber milagres deles por dia, a rotina dela, o que fazia, o que comia, muitos ignorei, mas outros lia apenas por gozo, engolo a seco, aquele cabrão perseguiu a minha filha por mais de 1 ano?

Mato-o mais vezes pela mente.

Agarro no computador.

- O que estás a fazer? - Pergunta a Beatriz.

- Temos que ir para o hospital! - disse a Andreia. - Quero ver a minha irmã.

- Eu posso saber onde está o Jonny! - digo, e vejo alguns dos últimos e-mails.

- Isso é a rotina da Magui? - Pergunta o Neves.

- Yha, aquele cabrão andava a espiona-la. - Recordo-me de alguns terem umas coordenadas, não liguei muito para isso, porque eram discretas e se não lesse com a atenção nunca as descobriria.

Vejo os relatórios das relações sexuais dos dois, e deu-me vontade de vomitar, ele entrou na casa deles? Vomitei-me.

- António! - Repreende-me a minha mulher, continuei a pesquisar e tinha a coordenadas.

- Eu vou lá! - digo.

- Estás maluco, e se ele lá estiver?

- Não pai, não podes ir. - Implora a Andreia.

- Ele é meu amigo, e não posso deixa-lo sozinho. - disse.

(...)

Mudo de roupa e vou.

- Lampião, não vás! - Implora a Beatriz.

- Sabes o que amo em ti?

- O quê?

- Tu lutaste por mim! - Ela começa a lacremejar. - Lutaste pela Magui, sozinha, enfrentaste o mundo. Eu admiro-te tanto, mas peço que confies em mim, eu sei defender-me. - disse.

- Eu sei Lampião, mas eu não quero que vás!

- Eu luto por ti, e prometi a Diana que protegeria o marido dela.