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Pedro Neves

É FESTA, É FESTA.

- MANINHA, adoro-te tanto! - digo a beijar a sua testa.

- Para quem acabou o namoro há 1 mês andas muito feliz, oh espera a Magui acabou ontem o noivado e estás feliz pela noiva! - diz a minha irmã ironicamente e eu sorri manhoso.

- Não! Estou feliz, porque tenho uma irmã linda, hoje está sol.

- Sim, pareces um pássaro, E estou a ofende-los, porque eles não são assim. Podes parar de ser parvo? Não espera, não o consegues fazer! - diz.

- Irmã Linda, deixa-me ser feliz. - digo a  beijar a sua testa mais uma vez, ela olhou para mim, mas continuou a estudar.

Estava feliz confesso, não gostava nada do trato que lhe fiz, fiquei com ciúmes, e agora que aquele namoro acabou, fiquei feliz, mas agora também não posso aproximar-me porque disse que não o faria.

Respiro fundo e despacho-me para sair.

Saí de casa para ir para o treino, e entro no elevador, o elevador para no andar se baixo, e fico nervoso quando a porta se abre, fico ansioso que seja ela, mas sou desapontado, era uma senhora de 90 anos, uma velha rica que pensava que era dona d...

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Saí de casa para ir para o treino, e entro no elevador, o elevador para no andar se baixo, e fico nervoso quando a porta se abre, fico ansioso que seja ela, mas sou desapontado, era uma senhora de 90 anos, uma velha rica que pensava que era dona do Prédio, digo Bom dia e ela fica a falar com os seus botões.

- Esperem! - a voz da Margarida é ouvida, e eu paro as portas. Vejo-a a andar um pouco depressa, agora já sem as muletas, engolo a seco quando ela entra no elevador. - Obrigado! - disse.

Vejo-a assim vestida.

Deu-me calores, e tenho a certeza que a minha tensão subiu, pois senti-me tonto

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Deu-me calores, e tenho a certeza que a minha tensão subiu, pois senti-me tonto.

O elevador parou mais 3 vezes, e eu aproximo-me dela assim como ela de mim, nunca vi aquele elevador tão cheio.

A minha mão toca na dela e sinto uma corrente eléctrica percorrer o meu corpo.

Não sentia aquilo por ninguém, só por ela, ela esconde a mão e eu perco a eletricidade. Vejo-a corar.

Respiro fundo, quando a multidão saí do elevador, eu mantive parado, assim como ela, mas ela anda para frente, após eu ter coragem para falar, ela não olha para mim e eu perdi a batalha.

Ando para fora do prédio e vejo-a a entrar no Mercedes-Benz Preto, ela tinha tirado já a carta e admito que ela ficava linda ao volante.

Ando alguns metros para onde ela entrou com o carro, e reparo que ela não tinha arrancado.

Passo por ela e ela estava com a janela aberta.

- Queres boleia? - Pergunta, meio tímida, e eu quis negar, mas não queria ir de autocarro. Olho para ela, e olhar dela sobre mim era tentador, mas, mas o quê? Claro que aceito. - Pedro? Sim ou não? - Afirmo e entro dentro do carro, o carro estava limpo e o cheirinho a limão era nítido, misturado com o Perfume dela era perfeito.

Ela avança e fomos para o Seixal em silêncio.

Ela dava-me tesão. Fiquei com tesão apenas de olhar para ela. Tenho de me controlar.

Ela ligou o rádio e começou a cantarolar a música. A música era  dos WALK THE MOON SHUT UP AND DANCE

Já a tinha ouvido cantar, mas nunca pensei que fosse mesmo a Margarida a cantar, fiquei impressionado apenas pelo cantarolar.

- Cantas bem borboleta! - disse a quebrar o silêncio.

- Obrigado! - disse tímida.

- Não foi sentido o que disse?

- O que disseste? - Pergunta.

- Agora sei que estás a falar a sério. Não te chateio mais, mas quando ele te magoar não me procures nunca mais. Eu não estava a falar a sério. Eu amo-te Margarida! - Ela para o carro no meio da estrada e eu assusto-me assim como ela, ela recebeu muitas buzinadelas, e avançou até conseguir estacionar.

- Falas a sério?

- Falo. - disse. - Porra Borboleta tu és difícil, eu tenho ciúmes de ti com outros, tenho que andar as voltas, não me contento com nenhuma, porque ando a tua procura em todas, e tu não és elas, Tu és a minha Borboleta! E eu sei que acabaste uma relação agora, e fui infantil quase acabando por diversas vezes o teu namoro que foi saudável para ti. Desculpa.

Ela aproxima-se de mim e abraça-me.

Eu retribui o abraço.

- Podemos ser amigos?

- Isso não resulta comigo! - digo.

- O que vamos ser então?

- Amigos coloridos? - Ela bate-me no braço a repreender-me.

- Estou a falar a sério! - disse.

- Também eu! - disse, ela olha para mim e eu sorri. - Okay, somos amigos!

- Ótimo! - disse.

- Mas eu quero fuder-te como resolvemos isso?

Ela engasgou-se com a própria saliva, e eu ri-me.

- Queres o resto do caminho a pé?

- Não Borboleta!

- Ótimo! - disse sem responder a minha pergunta.

- Não me vais responder parva?

- Quando tiveres juízo! - disse.

- Assim não vale Borboleta!

- Vale sim! São os termos.

- Não assinei nada.

- Quando eu fizer o contrato vai estar lá isso.

- Sinto-me a Anastácia de Cinquenta Sombras, também tens uma sala vermelha?

- Podes estar calado e parar de dizer asneiras?

- Não, eu nasci assim mesmo sem juízo.

- Nota-se parvo! - Rimos e ela deixou-me no Seixal, falou a algumas pessoas e foi para a Faculdade. Aquela miúda e doida.

Finally Together | Segunda Temporada | AcabadaOnde histórias criam vida. Descubra agora