Depois da História do António Silva e da Beatriz Castro, vem agora a história dos filhos.
Margarida Silva filha do António e da Beatriz
Pedro Neves filho do João Neves e da Liliana
Odeiam-se profundamente, mas será que o odeio é duradouro ou é apen...
Após a lua de Mel que constou em 2 semanas pela Europa e 1 semana em Cabo Verde.
Voltámos as nossas rotinas, o Pedro que já pertencia a Seleção A, regressou aos trabalhos, e agora aos 25 anos saiu do Benfica, para o Manchester City, ele estava emprestado ao clube há 2 anos, mas agora deram-lhe o contrato da vida.
Fui com ele para a Inglaterra.
Custou-me um pouco, mas estava com ele e estava feliz onde ele estivesse.
Arranjo trabalho logo após chegar, e depois de 1 mês a trabalhar soube que estava grávida.
No início confesso que senti-me angustiada, sentia-me incompleta, porque afinal de contas já tinha perdido 2 filhos.
Mas o 3 mês já estava a ver e pedi ao Pedro para encontrar-se comigo no parque, quis saber o sexo com ele, pedi para fazerem um bolo com o recheio azul ou Roxo, para mudar um pouco.
Caso fosse menino seria azul, e menina Roxo.
Preparo um mini piquenique, e vejo-o chegar.
Ele beija a minha testa.
Sentamos, atrás de nós estava um rio, o que dava um clima agradável.
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- O meu último palmite, eu acho que é menina! - diz e coloca a mão na minha cintura.
Eu agarro no copo, e meio emocionada digo:
- O meu último palmite, é um rapaz. Vamos fazer isto agora?
- Só se estiveres preparada!
- Não estou preparada. - Ri-me.
- Oh Meu Deus! - Controlo as lágrimas.
- O nosso primeiro baby! - Ambos começamos a chorar.
- O nosso primeiro baby. - Nunca cheguei aquela fase da gravidez.
- Ready? - pergunto.
- Yha. - Indireitamos os copos em direção ao bolo. - Puxa! - Disse ele, e puxamos os dois ao mesmo tempo.
- Não olhes. - digo a rir.
- Acho que caiu o meu. - disse a rir.
- Podes ver no meu! - digo.
- Okay, 1...2...3... - disse. Olhámos e eu comecei a chorar.
- Estás a brincar? - Ele pôs as mãos na boca surpeendido. Eu levo a mão a boca e começo a chorar de novo. - É u... - Ele abraça-me.
- Oh My Gosh! - disse. - Vais ter um menino! - disse.
- Estou em choque! - digo a lamber as pontas dos dedos do bolo que ainda tinha. - Eu estou em choque. - digo. - Eu nunca te disse, mas tive um sonho no início, que um homem apareceu-me, Acredito que tivesse sido Deus, contou-me que era um menino. - disse a limpar as lágrimas. Ele beija-me.
- Oh Meu Deus. - disse e beija-me novamente.
Comemos o bolo ainda meio em choque e felizes.
- Que nome lhe vamos dar?
- Queria chamar-lhe Lourenço! - disse. - Para homenagear o Jonny. Ele afirma e beija os meus lábios.
- Okay! Acho justo. Daria outro nome, mas sempre posso dar ao próximo. - Ri-me e percebo-o, aliás já tive um ex-namorado com esse nome, mas sempre quis um filho com esse nome e não achei melhor momento que aquele.
Decidimos ir a Portugal contar a novidade, ninguém sabia que estava grávida e não há altura melhor que agora, a Seleção ia jogar, por isso ele tinha que regressar.
Compro umas caixas e uns tenis minúsculos que mandei fazer antes de partir.
Chegámos a Portugal, e fomos para a casa dos meus pais, o Pongo, aproximou-se de mim e deitou-se, não ficou muito em cima de mim, coisa que a minha irmã estranhou.
O André não veio ao meu encontro, mas depois de brincar com ele ele fica todo feliz.
Os pais dele chegaram com a Carolina e começamos a conversar.
Jantámos, arrumamos todo, e depois de ficarmos um pouco na sala eu levanto-me com o Pedro.
- O que vêm daí? - Pergunta a Carolina.
O Pedro entrega os mini sacos, e depois a minha ordem eles abrem as caixinhas.
Dentro estavam a dizer
"PROMOVIDO A TIA
OU PROMOVIDO A AVÓ
Achei fofo.
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Todos acharam a coisa mais fofa do mundo.
- Tem nome?
- Lourenço!
- Não te importas? - disse a minha irmã e eu bato-lhe no braço.
- Porque querida?
- Eu quero homenagear o Jonny. - digo. - Apesar de ter tido um ex-namorado com esse nome, não quero guiar-me por isso. O Pedro não se importa, e apesar de ter estado naquela dúvida, aceita.
- Se vocês querem fazer isso, tudo bem! - disse a minha mãe. - Mas não és obrigada a isso. O Jonny iria gostar dele de qualquer maneira.
- Eu sei. - digo. E todos saudaram-nos.
- Não queres mesmo mudar de nome? - disse a minha irmã. Nego.
- Não tenho rancor a ninguém, amei o Lourenço quando tive com ele, mas é apenas um no meu pessado, não tem nada haver com ele.
- Okay! - disse. - Se estás contente eu estou. - disse e eu sorri.
- Quero ver-te Lourenço! - disse para a minha barriga. E eu sorri.
