Depois da História do António Silva e da Beatriz Castro, vem agora a história dos filhos.
Margarida Silva filha do António e da Beatriz
Pedro Neves filho do João Neves e da Liliana
Odeiam-se profundamente, mas será que o odeio é duradouro ou é apen...
Acordo os raios de sol, não tardavam a chegar, olho para o lado e o Lourenço ainda estava a dormir. Levanto-me com cuidado e agarro num casaco dele, vou até ao rio e fico a contemplar o rio, por largos minutos.
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Sinto braços envolverem-me, e o perfume do Lourenço a pairar no ar.
- Bom dia! - diz e eu sorri.
- Bom dia. - digo.
- Dormiste bem? - Pergunta.
- Melhor impossível. - digo e ele beija o meu pescoço.
- Eu também dormi bem. Ao lado de uma princesa, quem não? - Sorri e beijo os seus lábios.
- És sempre assim ao acordar? - Pergunta.
- O quê? Cheia de remelas e mau hálito?
- Não, simpática! Mas isso que disseste deixa-te mais atraente, não namoro com a perfeição! Namoro com uma mulher linda. - disse e eu sorri.
- Dizes o que quero ouvir ou és sincero no que dizes? - Pergunto.
- Sou sincero no que digo, e eu amo-te Sunset. - diz e eu beijo-o novamente..
- Logo de manhã, não têm uma tenda para isso? - Diz o Paulinho ao sair da tenda.
- Por acaso temos, mas só estamos a dar um beijo. - diz o Lourenço e o Paulo ri-se da situação.
Depois de todos acordarem, começamos a arrumar tudo e eu e o Lourenço fomos os últimos a ir embora.
- Margarida? - Ele olha para mim já dentro do carro.
- O que foi? - Pergunto e ele beija-me.
- Queres ir almoçar? - Pergunta e eu sorri. Afirmo e fomos até ao Mac, depois ele levou-me a casa.
- Falámos depois?
- Quando chegares diz qualquer coisa. - digo a agarrar na minha mala.
- Claro. - beijo-o pela janela do carro e depois entro para o condomínio.
Carrego no elevador e ele abre-se vejo o Pedro. Ele saiu do elevador, sem olhar para mim e eu entro sem olhar para ele, mas antes do elevador fechar-se ele puxa-me para ele e beija-me, o elevador fecha-se.
- Oh Borboleta, oh Borboleta! - Empurro-o.
- Tu não tens este direito Pedro. - digo.
Ele beija-me novamente e o elevador abre-se, mas quando olho os meus olhos cruzaram-se com os do Lourenço.
- Vim entregar-te isto. - O meu telemóvel estava nas mãos dele, ele entrega-me e eu empurro o Pedro mais uma vez.
- Lourenço, espera. - digo e tento alcança-lo.
Não o consigo fazer.
- LOURENÇO ESPERA. POR FAVOR. - digo a implorar para ele parar.
- O que foi? Andas a gozar comigo? - diz e eu neguei.
- Aquilo não foi nada. - digo quase a chorar.
- Pareceu-me ser tudo Margarida.
- Lourenço. - digo e quando tento alcança-lo acabo por cair, ele agarra-me.
- O que foi? O que se passou?
- Tive uma quebra de tensão, estou bem. - digo quando sou levantada por ele.
- Porque eu amo-te tanto? - diz e limpa os meus lábios. - Desculpa. - diz e eu abraço-o.
- Anda. - puxo-o para subir para a minha casa, quando lá cheguei não tinha ninguém, deixo as malas no carro e vou até ao Lourenço que ficou na sala.
- Posso perguntar-te uma coisa? - Afirmo. - O que tinhas com o Pedro?
- Nunca tive nada! - Disse rápido.
- A sério? Nunca rolou nada? - Os flash que veio do Pedro a quase levar-me a loucura apareceu na minha mente, mas neguei. - Sinto-me assim descansado. - Ele beija a minha testa. - Vou indo, vou ver o meu pai a Manchester. Não queres vir comigo? - Pergunta e eu sorri.
- Gostaria muito, mas já combinei com os meus pais e vamos sair. - digo.
- Tudo bem amor. Até logo. - Diz e eu beijo-o, ele saiu e eu fui tomar banho.
Quando acabo de tomar banho, visto um pijama qualquer e vou lanchar qualquer coisa, depois fico a ver televisão até a minha irmã chegar.
- CHEGASTE, BOA, TENHO NOVIDADES. - diz a gritar.
- Fui acampar não fui ao espaço para chegar surda. - digo e ela riu-se.
- VAMOS A ORLANDO. - diz e eu sorri.
- Vamos a Disney?
- Simmmmm - diz e eu sorri. Fiquei feliz embora não parecesse, já fui a Disneyland Paris, mas sempre quis ir a Orlando.
Os meus pais chegaram juntos e depois começamos a conversar, íamos na quinta-feira a tarde, pois a minha irmã tinha um jogo na Quarta ainda.
Ainda naquele dia falei com a Gabriela que naquele fim-de-semana ia a Argentina com os pais.
Todos iam visitar os familiares ou a algum lado este fim-de-semana.
Soube pela minha irmã que os nossos vizinhos de baixo iam a Áustria, uma bela viagem digo.
(...)
A semana passou a correr e quando me apercebi já estava a caminho do aeroporto para ir para os Estados Unidos.
A caminho....
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