"Oito meios-sangues responderão ao chamado.
Em tempestade, fogo ou trevas, o mundo terá acabado
Um juramento a manter como um alento final
E inimigos com armas às Portas da Morte, ao final"
Uma nova versão de os heróis do olimpo onde é introduzid...
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.𝐅𝐄𝐑𝐍𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐃𝐈𝐋𝐔𝐀.
17 DE DEZEMBRO
ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE.
Meu dia já estava estranho mesmo antes de ser atacada por nuvens falantes. Anemoi thuellai eram serezinhos desagradáveis, que terminaram de me esgotar após a semana -ou o ano- que tive.
Era estranho estar de volta ao acampamento. Era difícil explicar porque fui embora, e mais estranho explicar porque não pretendia voltar. Não era um extremo do tipo: "nunca mais irei por meu pés lá novamente, bla, bla, bla" era apenas difícil pensar em estar aqui novamente.
Entro no meu chalé e vejo tudo exatamente como deixei. O chalé treze tinha apenas duas camas, uma para Nico Di Angelo- que também não ficava no acampamento- e a outra para mim. As camas estavam entocadas, dois baús se posicionavam na frente de cada cama com objetos pessoais.
Uma pequena porta no fundo do chalé indicava o banheiro, um amontoado coberto por um lenções se estendia próximo a parede do fundo, e me recuso a pensar no que há ali embaixo.
Pego uma muda de roupa limpa no baú e vou para o banheiro. Me sinto esgotada e ainda não estou nem perto de conseguir nem uma pista. Percy está sumido a quase uma semana, recebi um aviso de Annabeth a três dias, e estava nessa busca até agora. Estou um caco.
Meu cabelo está um caos de nós e sujeira, minhas roupas estão em farrapos, estou completamente suja de fuligem de uma explosão- que posso ou não ter acarretado em um galpão perto da baía de Coney Island.
Me sinto uma nova pessoa quando saio do chuveiro. Deixo o cabelo secar com o clima quente do acampamento meio-sangue, troco os curativos de um ferimento na barriga e coloco a camiseta laranja dos campistas, uma bermuda jeans preta. Minhas pulseira com inibidores quebraram na explosão- o que foi o maior motivo para me fazer voltar para o acampamento- então guardo meus anéis coloco as finas luvas pretas. E começo meu ritual de armamento. Pego minha espada que estava na forma de um colar e o coloco no pescoço, prendo a minha adaga de ferro estígio na panturrilha, retiro a corrente de missangas brancas que se enrola em meu pulso, dou duas voltas com ele no ar antes que ele se transforme em um arco de prata, passo um pano nele para tirar a fuligem e sujeira, e o transformo de volta em uma corrente de missangas a enrolando de volta ao pulso. coloco ambrosia e néctar na mochila.
Me viro rápido, por instinto levantando empunhando a adaga assim que escuto a porta se abrindo. E abaixo tão rápido quanto, assim que vejo Will Solace na porta. Mas não sou rápida o suficiente para fugir de seus olhos clínicos e preocupados.
-Vim ver minha amiga, e quase sou apunhalado-resmunga dramático, me fazendo revirar os olhos.
-Oi Will-murmuro e percebo como minha voz arranha minha garganta, não tô tendo o costume de falar muito enquanto estou lá fora, e é claro que Will percebe.