"Oito meios-sangues responderão ao chamado.
Em tempestade, fogo ou trevas, o mundo terá acabado
Um juramento a manter como um alento final
E inimigos com armas às Portas da Morte, ao final"
Uma nova versão de os heróis do olimpo onde é introduzid...
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FERNANDA DILUA
28 DE DEZEMBRO
NOSSO PEQUENO REFÚGIO
Os dias passavam em velocidade realmente surpreendente, entre os treinamentos, os trabalhos atrapalhados do inicio do projeto "Argos II" e as minhas fugidas com Leo que ficavam cada vez mais recorrentes, era difil acompanhar a passagem apresadaa do tempo.
Já deveria ser tarde do lado de fora do bunker. Por mais que sempre que estavamos ali o lugar virava um ponto isolado do mundo. Nosso pequeno refugio.
—O que você esta fazendo? — Leo perguntou pegando um pano para limpar a graxa das mãos, vindo em minha direção e parando logo atras de mim. Seu corpo tão perto me trazendo uma pressão no estomago como se varias boletas robóticas batessem suas asinhas mecânicas na minha barriga.
Mantive meus olhos no projeto. Minhas mãos- sem as luvas- sujas do lápis de carvão que usava para o desenho. Na mesa aberto um grande pedaço de papel que ilustrava nosso projeto. O enorme navio voador, com pequenos espaços a parte na folha onde mostravam partes do interior do navio- como as cabines de cada um dos 8 da profecia, ou o pavilhão de refeição- ou seções que mostravam as balizas, e principalmente nossa figura de proa: Festus, a cabeça de nosso dragão de metal.
Leo assoviou para o desenho assim que meus olhos param no titulo do projeto:
"ARGOS II
PROFECIA DOS OITO.
OS HEROIS DO OLIMPO"
—Isso esta incrível—ele disse antes de deixar um beijo no meu cabelo que deveria estar com cheiro de fumaça pelo tempo que passei no bunker e nas forjas, então me encolho um pouco em seu toque com vergonha por como minha aparecia deve estar.
—Obrigada—disse meio envergonhada, nunca sabia como reagir quando elogiavam algo que eu fazia. Então decido apenas seguir com a conversa ignorando o calor que subiu pelas minhas bochechas— Estava pesando em adicionar mais dois cabines, nessa área— disse levando o lápis ate a área onde me referia— por precaução, caso tenhamos que abrigar mais alguém. E aqui só seria uma área vazia no projeto original. Mas ia conversar com você antes de falar como o pessoal do seu chale— falo e conforme as palavras vão saindo começo a suspeitar que Leo não esta prestando atenção, por mais que não consiga ver seu rosto pelo meu foco no desenho a nossa frente. Quando viro o rosto olhando para o lado, Leo não seguia meu olhar pelo projeto, apenas me olhava com um sorriso de satisfação no rosto, sem seguir minha linha de raciocínio—você não esta prestando atenção —acuso baixo meu foco se dissolvendo enquanto aqueles olhos castanhos me observavam com tanta intensidade.
