"Oito meios-sangues responderão ao chamado.
Em tempestade, fogo ou trevas, o mundo terá acabado
Um juramento a manter como um alento final
E inimigos com armas às Portas da Morte, ao final"
Uma nova versão de os heróis do olimpo onde é introduzid...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
25 DE DEZEMBRO
A NOITE DE NATAL
✩
Monique era inteligente, era uma garota que acreditava no amor assim como acreditava em magia- Afinal, ela era uma semideusa grega filha da deusa da beleza, isso era absurdo, e era verdade, entao o que mais poderia ser absurdo e verdadeiro? -era a tipica garota que amava romances cliches e contos de fadas, não se importavam em parecer futil, amava costurar e odiava filhos de Hermes. Pode parecer aleatorio, mas para Monique essas eram boas palavras para começar a descreve-la.
As fadas gostavam de observar Monique, era raro encontrar alguem que acreditasse que um tilitar distante não fosse um barulho qualquer e sim fadas invisiveis aos olhos humanos, e Monique era uma dessas poucas pessoas que acreditavam. Crença nunca foi um problema para a garota.
E naquela noite não era muito diferente. Monique tirou os saltos os deixando ao seu lado, e se sentou na neve no topo da colina abraçando os proprios joelhos, todos iam para a fogueira comerar a noite de natal, era incrivel olhar tudo de fora por um momento, ver as luzes a neve, e principalmente as pessoas. Quando não nos preocupamos em como nossa propria imagem deve parecer aos olhos alheios é mais fácil ver como são as pessoas que nos cercam. A irmã de Monique achava as pessoas sufocantes, a filha de afrodite não compartilhava dessa opinião, gostava de estar no centro das atenções, assim como gostava de estar rodiadas de pessoas e toque fisico. Uma vez a jovem lera em um livro que: "precisamos de toque fisico, quase tanto quanto de ar para respirar" e ela acreditava fielmente nisso.
Os olhos da morena se direçonaram para o ceu, e viram a imensidão escura salpicada de pontinhos brancos, naquela noite era facil confundir as estrelas com neve que caia fracamente salpicando tudo em seu alcance. A garota se deitou, deixando a preocupação com roupas e com o cabelo para depois.
-Oi, vocês estão lindas hoje meninas- Monique disse para as estrelas- obrigada, por trazerem ela de volta- na verdade a garota não sabia se haviam sido as estrelas que traçaram o destino da irmã de volta para casa, de volta para ela. Mas a muito já não rezava para deuses, não era uma ideia que a agradava, claro que não era tão extremista quanto Fernanda que preferia morrer a pedir ajuda para um deus. Monique simplesmente gostava de falar, se sentir ouvida, mesmo que para isso tivesse que se imbrenhar no mato e na neve para conversar com estrelas - Ela parece bem... e, eu realmente acho que agora as coisas vão dar certo. Ok, que talvez a pior das guerras ta vindo para nos, mas... Agora a gente esta em familia, não é? a gente pode lidar com o que esta por vir- Monique divagou deixando as palavras sairem, contou sobre o natal, e divagou sobre novos projetos de costura e tudo que sentia que precisava falar.