LIV VERGONHA

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⋆AVISINHO RAPIDO⋆

Oi meus semideuses. Está sendo meio difícil para escrever, esses dias tenho me sentido meio desmotivada a continuar com a escrita (a crise existencial de todo dia amém) então me perdoem se os capítulos não estão ficando tão bons e não estão saindo na frequência que eu costumava publicar, é que realmente eu não sei o que tá acontecendo com a minha cabeça na hora de escrever. Espero que entendam.

Boa leitura!

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𝐅𝐄𝐑𝐍𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐃𝐈𝐋𝐔𝐀

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.𝐅𝐄𝐑𝐍𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐃𝐈𝐋𝐔𝐀.

Se quando chegamos no acampamento após a luta com o gigante estava cansada, agora me sentia como se cada músculo do meu corpo tivesse sido mastigado e cospido dentro de um liquidificador, e o que sobrou se juntou, e essa mistureba estava me formando nesse momento. Demorei alguns instantes para perceber, que se sentia dor, estava viva para isso, e nunca achei que ficaria tão feliz pela dor e cansaço que sentia. O elísio poderia ser o "paraíso" onde você não sentia dor porque, se você está lá é porque morreu, mas agora estava muito feliz por estar mais moída do que carne moída. E todos essas referências a comida me fizeram perceber que estava com fome também, o que era muito bom.

Demorei a abrir os olhos, a dor parecia deixar minhas pálpebras pesadas. Senti uma pressão na minha mão, e a curiosidade me ajudou a vencer o ímpeto de manter os olhos fechados. Voltar para a escuridão no meu interior.

Assim que a luz fraca começou a aparecer na minha visão, precisei de alguns segundos a me acostumar com ela.Para notar os lençóis sobre mim, o lampião que era a a baixa fonte de iluminação para a enfermaria do acampamento. Abaixei o olhar para ver o que era a tal pressão que se fazia contra a palma da minha mão.

A pele dourada com a precária iluminação do lampião parecia reluzir em contraste contra o tecido claro das luvas que voltaram- não sei como- a cobrir minhas mãos. Subi o olhar, seguindo as marcações nós braços do moreno, registrando cada detalhe antes mesmo de chegar ao seu rosto. Leo dormia calmamente, não parecia muito sereno, a tensão retençava seus ombros mesmo enquanto dormia na cadeira ao lado do meu leito.

Já havia anoitecido ele não deveria estar ali, não fora do seu chalé, e com certeza não ao meu lado, mas não consegui me forçar a não soltar o ar aliviada por o ver, e muito menos de o ignorar ali e voltar a dormir, ou de soltar sua mão. Por mais que uma brisa suave entrasse pela janela não devesse ser o suficiente para trazer frio, sentia minha pele descoberta se eriçando, após tanto tempo no frio, no limbo e na escuridão, não queria voltar a sentir o frio do vazio. Me agarrei ao calor que irradiava de Leo, sentindo as ondas calorosas que se expandiam, alastrando de sua mão, e se arrastando pela minha e preenchendo todo meu corpo, despejando eletricidade pelas minhas terminações nervosas.

𝐄𝐬𝐭𝐫𝐞𝐥𝐚𝐬 𝐞𝐦 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐬- 𝐋𝐞𝐨 𝐕𝐚𝐥𝐝𝐞𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora