XXXI MORRA!!!

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𝐅𝐄𝐑𝐍𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐃𝐈𝐋𝐔𝐀

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.𝐅𝐄𝐑𝐍𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐃𝐈𝐋𝐔𝐀.

𝟐 𝐃𝐈𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐒𝐎𝐋𝐒𝐓𝐈𝐂𝐈𝐎 𝐃𝐄 𝐈𝐍𝐕𝐄𝐑𝐍𝐎

SENDO VÂNDALA E INVADINDO UMA CASA QUE (OBVIAMENTE) NÃO É MINHA

Se não fosse por Leo, teriamos morrido antes de chegar à porta principal, pelo menos umas cinco vezes.

Primeiro foi o portão-armadilha na calçada, ativado por movimento; depois os raios laser nas escadas; um dispensador de gás na grade da varanda; os pregos envenenados acionados por pressão no capacho da entrada, e por fim a campainha explosiva.

Leo desativou tudo isso. Era como se pudesse farejar as armadilhas, e sempre conseguia a ferramenta adequada para cada uma delas no seu cinto.

- Você é incrível, cara - disse Jason.
Leo fez cara feia ao examinar a porta de entrada.

- Sim, sou incrível - ele disse. - Não sou capaz de consertar bem um dragão, mas sou incrível.

Minha respiração falhou, me sentia brava por Leo não conseguir enxergar o que fez, me sentia extremamente irritada por como ele se subestimava.

- Mas não foi sua... -começou Jason.

- Alarme dasativado - anunciou Leo.
Piper ficou olhando, descrente.

- Sério? Todas as armadilhas... e os alarmes desligados?

-É, agora só destrancar a porta...- ele disse pegando algo no cinto e indo para a porta.

-Deixa que eu faço -falo colocando a mão no bolso e pegando dois grampos.

Leo não viu os grampos então pensou que eu fosse usar magia porque franziu a testa e começou a dizer

-Deixa comigo. Você tá cansada é melhor que não faça aquilo por agora, não antes de comer e estar bem.

-Eu tenho outros talentos além dos poderes, Valdez- falo erguendo os grampos. Ele apenas abre passagem em rendição.

Abaixo na frente da porta colocando um grampo na fechadura e o outro segurando entre os lábios, torço o metal um pouco balanço ele e o giro escutando um click baixo quase imperceptível da pressão, encaixo o outro e faço o mesmo processo, e voala, porta destrancada. Me chame de delinquente, mas eu tenho meus dons.

—Nao deveria me substimar, Garoto- brinco enquanto me levanto e abro a porta.

—Nunca faria isso, garota. Não sou nem doido—ele fala em um tom quase leve. E entra na casa sem hesitar e eu o sigo. Piper param por um segundo mas logo nos seguem.

A casa era uma completa escuridão, não que isso me incomodase. Pelo eco dos nossos passos o hall de entrada era enorme, maior que o da cobertura de Bóreas; mas a única iluminação vinha de fora, das luzes do jardim. Uma luz tímida que passava pelas frestas das pesadas cortinas de veludo. As janelas tinham três metros de altura. Em intervalos regulares, junto às paredes, havia várias estátuas de metal em tamanho natural. Um sofás dispostos em forma de U no meio da sala, com uma mesa de centro e uma grande poltrona na extremidade. Um enorme lustre pendia do teto. Na parede de trás, várias portas fechadas.

𝐄𝐬𝐭𝐫𝐞𝐥𝐚𝐬 𝐞𝐦 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐬- 𝐋𝐞𝐨 𝐕𝐚𝐥𝐝𝐞𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora