"Oito meios-sangues responderão ao chamado.
Em tempestade, fogo ou trevas, o mundo terá acabado
Um juramento a manter como um alento final
E inimigos com armas às Portas da Morte, ao final"
Uma nova versão de os heróis do olimpo onde é introduzid...
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.𝐋𝐄𝐎 𝐕𝐀𝐋𝐃𝐄𝐙.
𝐒𝐎𝐋𝐒𝐓𝐈𝐂𝐈𝐎 𝐃𝐄 𝐈𝐍𝐕𝐄𝐑𝐍𝐎
Pilotar um helicóptero? Claro, por que não ? já fizera muita loucura nessa semana.
O sol se punha enquanto nós voavam em direção ao norte, passando pela ponte Richmond, e não podia acreditar que os últimos dias haviam passado tão rápido. Mais uma vez, nada como TDAH combinado a luta pela vida para fazer o tempo passar voando.
Pilotando, eu oscilava entre a confiança e o pânico. Se não pensasse no que fazia, ligava apenas os botões necessários, checava o altímetro, controlava o helicóptero com segurança e seguia voo tranquilamente. Mas quando pensava no que deveria fazer, começava a entrar em desespero.
Imaginei tia Rosa gritando em espanhol, dizendo que ele era um delinquente lunático que ia bater e morrer carbonizado. E parte dele suspeitava de que tia Rosa tivesse razão.
- Tudo bem? - perguntou Piper, pelos fones.
Ela parecia mais nervosa do que ele, então me armo com uma expressão corajosa.
- Excelente - disse. - Então, o que é a Casa do Lobo?
Jason meteu-se entre os dois assentos. - Uma mansão abandonada no Sonoma Valley. Um semideus a construiu... Jack London.
Leo não conhecia o nome.
-O escritor ? - Fernanda perguntou.
- Sim - disse Piper. - De livros de aventura, certo? O chamado da floresta, Caninos brancos?
- Certo - disse Jason. - Ele era filho de Mercúrio... Quer dizer, de Hermes. Um aventureiro, viajou pelo mundo todo. Foi até meio vagabundo por um tempo. Depois fez fortuna escrevendo. Comprou um grande rancho nos Estados Unidos e decidiu construir ali essa mansão: a Casa do Lobo.
- Que chamou assim pois escrevia sobre lobos? - pergunto.
- Mais ou menos - respondeu Jason. - Mas o local e a razão por que escrevia sobre lobos... eram dicas de sua própria experiência. Há muitas coisas misteriosas na história de sua vida... como ele nasceu, como era o seu pai, por que viajava tanto... e isso só pode ser explicado quando sabemos que ele era um semideus.
-Claro que esse cara tinha que ser semideuse também- Fernanda resmungou do banco do copiloto.
A baía ficou para trás e o helicóptero seguiu para o norte. À frente, colinas douradas cobriam tudo até onde podia enxergar.
Fernanda mudou o canal dos fones, para só que eu escutasse.
-Está tudo bem, mesmo? - ela perguntou por mais que não parecesse nervosa.
Ajustei o meu canal também.
-Claro princesa- disse armado de confiança, e com uma mão apertei sua perna ao meu lado, era para a tranquiliza-la, ou talvez a mim mesmo. Ou só tenha sido automático. Porque assim que percebi o que havia feito senti como se um helicóptero tivesse explodindo no meu estômago, e por mais que odiasse admitir senti minha bochechas queimarem.