"Oito meios-sangues responderão ao chamado.
Em tempestade, fogo ou trevas, o mundo terá acabado
Um juramento a manter como um alento final
E inimigos com armas às Portas da Morte, ao final"
Uma nova versão de os heróis do olimpo onde é introduzid...
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.LEO VALDEZ.
17 DE JUNHO
ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE
O BOSQUE NÃO SE PARECIA com nenhum lugar onde ele já tivesse estado. Leo fora criado em um condomínio de apartamentos ao norte de Houston. As coisas mais selvagens que vira na vida haviam sido uma cascavel no pasto de vacas, e sua tia Rosa vestindo camisola, antes de ele ser enviado à Escola da Vida Selvagem.
Mesmo assim, a escola ficava no meio do deserto. Não havia árvores com galhos frondosos para escalar. Não havia rios onde mergulhar. Nada de sombras assustadoras, nada de corujas que o observavam com olhos profundos. Aquilo era um verdadeiro terror. Mas o maior enigma era a garota a seu lado. E Leo adorava enigmas, principalmente quando eles eram sobre garotas bonitas e assustadoras, talvez Leo tivesse um tipo peculiar.
Continuou caminhando, não sabia o que a garota fazia ali, mas ele buscava pistas do dragão: pegadas gigantes, árvores derrubadas, trechos de floresta queimada. Afinal, algo tão grande não poderia andar por ali sem causar tais estragos, certo? Mas ele não via nada. Chegou a entrever uma forma corpulenta e peluda, como um lobo ou urso, mas o animal se afastou. a única luz era a produzida pela espada da garota e Leo se sentiu tentado a usar seu fogo para ajudar e talvez para impressionar ela, mas a ideia foi logo descartada.
No centro de uma clareira, encontrarão uma armadilha: uma cratera de trinta metros de circunferência, rodeada de pedregulhos.
Leo teve que admitir que era bem interessante. No centro do buraco havia um barril de metal do tamanho de um ofurô cheio de um líquido escuro borbulhante: molho de tabasco e óleo de motor. Em um pedestal suspenso na cratera um ventilador girava, espalhando o cheiro do líquido pelo bosque. Dragões de metal eram capazes de sentir cheiros?
O barril não parecia estar sendo vigiado. Mas Leo olhou mais de perto e, sob a luz tímida das estrelas e do brilho da espada, pôde ver uma tela de metal encoberta por uma camada de sujeira e folhas. Era uma rede de bronze que cobria toda a abertura. Ver talvez não seja a palavra correta... ele sentia como se tal mecanismo emanasse uma onda de calor, revelando-se. Seis grossas tiras de bronze saíam da cratera, como aros de uma roda. Deveriam ser sensíveis à pressão, pensou Leo. Logo que o dragão pusesse o pé ali, a rede se fecharia, e voilà, um monstro embrulhado para presente
-O que estamos fazendo aqui, Valdez ? -a garota pergunta sua voz meio sonolenta e exausta.
-Caminhando? -sugiro com um ar falsamente inocente.
-Isso é para a solução que você disse que tinha pro problema aéreo, não é? -assinto com a cabeça e ela da de ombros.
-Então vá logo aqui não é seguro.
-pelo dragão ?
-dragão? oh, então era isso o perigo no bosque- sua vooz sai indiferente-qual o seu plano ?