LII. SEM PANICO

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𝐋𝐄𝐎 𝐕𝐀𝐋𝐃𝐄𝐙

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.𝐋𝐄𝐎 𝐕𝐀𝐋𝐃𝐄𝐙.

21 DE DEZEMBRO

SOLTICIO DE INVERNO

Tudo ao redor era destruição, não vi a transformação nuclear de tia Calida, felizmente tinha fechado os olhos, mas os efeitos eram nítidos. Todos os vestígios de inverno tinham desaparecido do vale. Não restara nenhum sinal de luta tampouco. Os monstros haviam virado vapor. As ruínas foram restauradas à forma que tinham antes - ainda eram ruínas, mas sem evidência de terem sido destruídas por uma horda de lobos, espíritos da tempestade e ogros de seis braços. Apenas os cães do inferno esperavam obedientemente por mais ordens.

Até mesmo as Caçadoras voltaram à vida. Grande parte delas observava a distância, respeitosamente, mas Thalia veio ate nos, mas foi checar Jason e Piper primeiro.

- Você é uma caixinha de surpresas, hem- disse para Fernanda me referindo aos cães do inferno e todo o resto.

-Voce não faz ideia- sua voz era baixa, seus olhos pesaram e seu corpo quase tombou de volta em direção ao chão, a puxei novamente segurando seu rosto a chamando.

- Por favor não, não faz isso. Você não deveria ter feito...

- "Ter feito" o que ? salvado a bunda de vocês ? chutado aquele lagarto enorme de volta pro tártaro? qualé Valdez? eu sabia os riscos. Eu aceitei os risco- olho para suas mãos ainda instáveis as veias pretas se alastrando pelo anti braço, seu rosto sujo de fuligem e sangue, os aranhões nos braços e nas mãos. Sinto frustração, ódio, e magoa me corroer.

- Mas eu não aceitei. você não pode fazer isso comigo... -Ela se aproxima fecha os olhos encosta seus lábios contra os meus leve e calma, como apenas uma brisa. A surpresa me faz demorar um segundo para retribuir achando que fosse uma alucinação, mas mesmo se fosse queria aproveitar meu delirio. Seguro sua nuca,enquanto desço a outra mão pelo seu pescoço. Quando ela se afastou novamente tive medo de abrir os olhos e ela tivesse sumido no vento, que tudo realmente não tivesse saído da minha cabeça, mas lá estava ela, com a respiração difícil e os hematomas visíveis. Meu coração disparado não só pela surpresa do beijo inesperado-Voce fez isso só para calar minha boca ?

-Se fosse, não teria dado certo aparentemente, você ainda está falando- ela diz com um sorrisinho demobochado.

- Não esperava que nosso primeiro beijo fosse assim - solto sem pensar e tenho certeza que estou corado, mas ela está sorrindo e tenho certeza que eu também estou.

-Entao você imaginou "nosso primeiro beijo"? E ainda imaginou isso acontecendo mais de uma vez ? -o calor sobe pelas minhas bochechas, mas antes que eu possa responder ela volta com o assunto que estou evitando-Esta tudo bem- ela garante.

- não vai estar se voce não voltar com a gente- falo e me sinto ridículo, como se tivesse novamente com oito anos chamando pela minha mãe. Mas ela consegue sorrir fraco.

𝐄𝐬𝐭𝐫𝐞𝐥𝐚𝐬 𝐞𝐦 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐬- 𝐋𝐞𝐨 𝐕𝐚𝐥𝐝𝐞𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora