XXXII COLEÇÃO.

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𝐋𝐄𝐎 𝐕𝐀𝐋𝐃𝐄𝐙

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.𝐋𝐄𝐎 𝐕𝐀𝐋𝐃𝐄𝐙.

𝟏 𝐃𝐈𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐒𝐎𝐋𝐒𝐓𝐈𝐂𝐈𝐎 𝐃𝐄 𝐈𝐍𝐕𝐄𝐑𝐍𝐎

CASA DE ALGUM BABACA RICO E DESULMIDE

FORAM NECESSÁRIOS OS TRÊS PARA conter o sátiro. Sim, três, por que Fernanda ficou apenas sentada no braço do sofa balançando as pernas como uma criança enquanto comia cerejas de um potinho da mesa de centro, e gritava incentivos, ao sátiro. "Isso morde ele! Isso aí, morte, uhuu! Deixem o bode se divertir que isso".

- Calma, treinador - disse Jason. - Guarde a arma por um momento.

Um rapaz entrou na sala. imaginei que seria Lit, o filho. Vestia uma calça de pijama e uma camisa sem manga na qual se podia ler CORNHUNSKERS, o nome do time de hóquei local, que pode ser traduzido por "debulhadores de milho". Porém, carregava uma espada que parecia capaz de cortar muita coisa além de milho. Seus braços nus eram cobertos de cicatrizes, e seu rosto era emoldurado por cabelos negros encaracolados. Seria um rapaz bonito, se não tivesse sido tão recortado.
Lit olhou imediatamente para Jason, como se fosse a maior ameaça, e caminhou na sua direção, balançando a espada acima da cabeça.

Fernanda se levantou a postura na defensiva por mais que isso parecesse natural para ela, o que só a deixava mais ameaçadora mesmo que ainda não tivesse empunhando nenhuma arma, e fosse no mínimo uns vinte centímetros mais baixa que o garoto.

- Espere um pouco! - disse Piper, dando um passo à frente, tentando manter o tom de voz calmo. - Estamos confundindo as coisas aqui! Está tudo bem.

Lit parou, mas ainda parecia tenso.
E não ajudou nada que Hedge estivesse gritando:

- Deixem comigo. Eu cuido deles!

- Treinador - disse Jason -, eles podem ser amigáveis. Além do mais, fomos nós que entramos na casa deles.

- Obrigado! - disse o homem idoso de roupão. - Mas quem são vocês e o que estão fazendo aqui?

- Vamos baixando as armas - disse Piper. - Treinador, você primeiro.
Hedge trincou os dentes.

- Posso dar só um susto...?

- Não - disse Piper.

- Um acordo? Eu mato os dois, e se depois descobrirmos que eram mesmo nossos amigos, peço desculpas.

- Não! - insistiu Piper mas Fernanda riu, o que deve ter irritado mais o sátiro do que a proibição.

- Droga - disse o treinador,baixando seu bastão.

Piper deu um pequeno sorriso de "sinto muito por isso".
Lit bufou e baixou a arma.

- Você fala muito bem, menina... sorte dos seus amigos, ou eu teria cravado a espada neles.

𝐄𝐬𝐭𝐫𝐞𝐥𝐚𝐬 𝐞𝐦 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐬- 𝐋𝐞𝐨 𝐕𝐚𝐥𝐝𝐞𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora