Capítulo 12

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- Zana?

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- Zana?

Me aproximei de seu corpo com esperança sobre o mesmo ainda estar vivo. Embora eu não estivesse mais escutando sua pulsação.

Seu corpo estava de bruços sobre o chão, porém não havia nenhuma gota de sangue. O examinei de forma ágil e rapidamente o carreguei até um sofá próximo.

- Será que te mataram quando eu estive fora? - perguntei para mim mesmo, sentindo minha garganta arder.

Merda... Zana era uma das únicas pessoas no qual eu fazia questão de estar ao meu lado.

Respirei fundo começando a pensar sobre o que eu deveria fazer com seu corpo.

- Essa não! Meu querido morreu tão jovem... - um quadro se manifesta. Era o quadro de sua falecida esposa, que ficava pendurado na parede da sala. Suspirei e o encarei, mesmo sabendo que era apenas uma memória consciente.

- Você não viu nada? - perguntei sério.

- Eu estava dormindo! - secou suas lágrimas com um pano. Uma fada azul voa pela sala, tentando achar uma saída pela janela que estava trancada.

Encarei a mesma, irritado. - Cadê as outras?

Ela continuou voando como um inseto burro, tentando achar uma brecha. A peguei com raiva quase a esmagando. - Cadê as outras fadas? - ela fez uma carinha de desespero, tentando sair de meu aperto. - Eu fiz uma pergunta, sua desgraçada! - gritei. Fiquei tão puto que acabei esmagando ela sem querer, fazendo um líquido quente azul escorrer pela minha mão.

Revirei os olhos e a joguei no chão. Em seguida, olhei para baixo vendo gotas de sangue azul e o chá de Zana espalhado pelo chão.

Escutei um barulho estranho, aparentando ser um refrigerante borbulhando em um copo. Olhando para a xícara novamente, percebi que o chá estava corroendo a madeira do chão.

Senti meu sangue ferver.

Não... elas estavam envenenando ele esse tempo todo, não é? Não mesmo...

- O que houve, Pietro? - a esposa de Zana perguntou-me novamente atrás do quadro. Em um surto de raiva, peguei o quadro e o taquei no chão, fazendo ele se quebrar.

- Desgraçados! - gritei sentindo um ódio dominar meu corpo. - Eu matarei cada filho da puta que estiver envolvido nessa merda! - comecei a rir, achando tudo aquilo o cúmulo do absurdo. - Eu vou matar... Eu vou matar...

Fechei meus olhos tentando me controlar e engolir uma bola de fogo que sentia em minha garganta. Me apoiei em uma tralha qualquer, fazendo ela cair no chão. Fiquei naquela posição por alguns segundos, tentando voltar aos meus sentidos.

Mataram o Zana...

O meu único amigo...

...

A Maldição De WesterfairOnde histórias criam vida. Descubra agora