"Não adianta fugir de mim, coelhinha. Eu sempre estarei escutando cada passo que você der na Terra."
Uma vila amaldiçoada, um mundo alternativo, um casarão assombrado, e um stalker.
Cassie Kennedy decidiu trancar sua faculdade de psicologia na Calif...
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Cassie
- Amber? Está tudo bem? - Alban passou a mão em frente ao meu rosto.
Me surpreendi com sua ação e em seguida concordei com a cabeça. - Sim, perdão... Eu estava viajando nos meus pensamentos.
- Percebi! - riu.
- Estávamos falando da primeira muralha que tem em frente ao castelo - Tha tentou resumir o contexto da conversa.
- Não só da muralha, mas também da barreira invisível que tem por ali! - Alban sorriu. - Entretanto, sou expert no assunto e facilmente resolveria a situação.
- Hm. E como faria isso, espertinho? - Tha revirou os olhos.
- Simples, para passarmos entre a primeira muralha para a barreira, é necessário fazer as seguintes coisas: Usar um feitiço condeforme para conseguir passar despercebido, em seguida, procuraremos uma área do muro que não seja tão movimentada por guardas. Caso não exista, nós daremos um jeito de distrair eles. Depois eu cuido da barreira e do resto.
- Não entendi nada - o encarei com um olhar de tédio.
- Barreira? Por que não falou antes? E onde nós iríamos achar uma poção condeforme? Ela é proibida por aqui, igual a qualquer outra magia!
- Eu tinha esquecido... - riu. - E você é melhor do que eu na criação de feitiços. Daremos um jeito de fabricar ela do zero. Por isso, temos que ir atrás de alguma loja clandestina.
- Não tem como a gente chegar nos guardas e falarmos que estamos procurando por uma garotinha? - protestei.
Os dois riram. - Como se eles fossem dar ouvidos para nós. Eles odeiam todo mundo daqui, infelizmente...
- Espera! - Tha aparentou analisar a situação por um momento. - Qualquer ser nascido nessa dimensão em específico, vibra em uma determinada frequência, certo? - Alban concordou com a cabeça.
- Entretanto, a Cassie não é daqui.
- Cassie?! - Alban me encarou horrorizado. - Por que ninguém me falou nada? É você quem eles estão procurando?
- Depois eu te explico, ô gênio! - Tha revirou os olhos, de forma impaciente. - Só foca na porra do plano!
Ele suspirou. - Tá, tanto faz! Vai atrás do feitiço ou não?!
- As lojas clandestinas não ficam próximas do castelo, teríamos que voltar quilômetros de distância para começar a procurar!
Alban a observou completamente confuso. - O que sugere? Para desistirmos e esperarmos a criança voltar sem ser percebida? Ou prefere torcer para ela não ser sequestrada?
- Primeiramente, sugiro que cale a boca.
Ri alto com a situação. Eu sinceramente não fazia questão alguma de disfarçar.