Capítulo 11

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- Eu não sei mais o que essa menina quer! - May gritou irritada

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- Eu não sei mais o que essa menina quer! - May gritou irritada.

Cassie continuava chorando e May não sabia mais o que fazer. No fim, ela acabou desistindo e deixou a pequena no berço, sozinha.

Ela claramente estava com cólica, os bebês acabam tendo muitas dores por um bom tempo. A May era uma mulher irresponsável, mal sabia cuidar da criança. Ela só se importava com a porra do dinheiro que ganhava com seu trabalho de merda.

Esperei ela sair do quarto e me aproximei da bebê. Encostei minha mão em sua barriga e esfreguei lentamente. Eu tinha poderes de cura, conseguia fazer até um corte fundo se transformar em apenas uma cicatriz. A bebê parou de chorar e me observou com aqueles olhinhos verdes. Sorri e me afastei novamente saindo de seu quarto.

Infelizmente, tive que cuidar dela até ela manter uma certa idade e a trazer para Westerfair. Tudo isso por conta de um acordo que eu fiz.

No fim, tive que sempre visitá-la pelo menos uma vez na semana. Eu tinha outras coisas para fazer na Terra, e uma das coisas que eu odiava era ter que ficar sendo uma babá.

Com isso, se passaram vários anos e Cassie já era uma mulher adulta bem resolvida.

Porém, enfrentava muitas dificuldades. E isso foi o estopim perfeito para eu forçá-la a ir para Westerfair para tentar resolver os problemas de lá.

Comecei enviando presentes simples e mensagens no qual a deixava confusa e assustada.

Porém, a Cassie era burra. Era muito lesada, e isso me deixava irritado.

Às vezes eu questionava se ela iria dar conta de Westerfair. Aquela cidade dos infernos é o motivo de toda a desgraça na minha vida.

Confesso que era engraçado zoar com a cara dela. Como por exemplo, se passar por vizinhos simpáticos, observar pela janela, pegar alguns produtos escondidos...

Tirar fotos dela andando pelas ruas, era o meu passatempo favorito. A observar dormindo em seu quarto me deixava mais aliviado ao saber que ela estava bem.

O que me deixava irritado era sentir o cheiro de drogas que a vizinha dela usava todas as noites. Isso atrapalhava o meu raciocínio diariamente. As vezes eu só queria ficar em silêncio no telhado, pensando em como a traria para Westerfair.

No fim, comecei a jogar terra na cama dela. Isso a deixava puta, tentando achar um culpado plausível. No fim, acabou dando certo. Ela culpou a Cassie, fazendo com que ela levasse um esporro da mesma.

Isso me rendeu boas risadas, ver a Cassie surtar diariamente era sim o meu principal passatempo predileto.

Depois de um tempo, consegui fazer a Cassie desistir da sua vida na Califórnia, destruindo esses seguintes pilares: Confiança nos amigos, dinheiro e um lar saudável.

Ela odiava Westerfair. O lugar era bizarro, cercado por matas fechadas e perigosas, não havia sinal de celular e as pessoas eram estranhas por lá. Embora fosse exatamente por esses motivos no qual eu a queria aqui.

A Maldição De WesterfairOnde histórias criam vida. Descubra agora