Capítulo 16

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No dia seguinte

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No dia seguinte

Estávamos tomando café na enorme mesa que ficava na sala. Eu estava contando sobre a minha vida na Terra, e por tudo que eu passei por lá até chegar ali.

— Porra, o Pietro é muito cara de pau — Tha fez uma cara de nojo.

— Tenho certeza absoluta que esse culto aí é o que fez parte do projeto! — Darian sorriu. Provavelmente estava contente com mais uma confirmação de suas teorias.

Darian obrigou Thalassa a emprestar suas roupas mais quentes para nós duas. Me senti meio mal por isso, não queria ser um incômodo e pretendia ir embora o mais rápido possível dali. Chorinho negou e falou que não estava sentindo frio algum.

— Posso ir lá fora? — perguntou fazendo um biquinho.

— Somente na minha presença — me retirei da mesa, indo em direção a porta junto com ela.

— Preciso abrir a loja — Darian se aproximou ao meu lado e o ajudei a andar até lá fora. Não demorou muito para Tha se juntar a nós três.

A vila estava bem movimentada, os comércios estavam todos abertos e a neve havia diminuído no chão. Haviam pessoas de diferentes cores de cabelos e vestimentas diferentes.

Era uma verdadeira mistura.

Na minha cabeça, cada raça ficava em seu reino. Não?

— Lysander! — escutei um homem gritar.

Um garotinho ruivo de armadura correu pelo telhado de uma casa. Em seguida, ele saltou e pousou no chão com um sorriso travesso.

— Você quase colocou fogo no detalhado da minha casa, seu pestinha miserável! — o homem apareceu na varanda.

Havia uma pequena criatura no ombro do pequeno, aparentava ser um lagarto vermelho. — Qual é, vovô? Eu pelo menos tirei toda a neve do seu telhado!

Todo mundo da rua encarou os dois, confusos com a confusão. — Eu não pedi a sua ajuda para fazer isso! — o homem entrou novamente para a sua casa.

O ruivo suspirou com um olhar de tédio. — Viu só, Rubinho? Quando tentamos agradar os outros, somos tratados iguais a lixo. Quando eu me tornar um cavaleiro sagrado, nós iremos ser reconhecidos — acariciou o lagarto em seu ombro.

— Lys! — Darian chama sua atenção. O pequeno se aproxima de nós três com um sorriso.

— Bom dia, Darian! — o cumprimentou.

— Bom dia. Poderia tirar a neve do meu telhado? Sabe como é... Estou velho demais para essas coisas...

O pequeno sorriu de orelha a orelha. — Claro! Seria um prazer! — ele correu até sua casa. — Bom dia, Thalassa!

— Bom dia, Lys... — revirou os olhos.

Ele conseguiu escalar a casa com facilidade em questão de segundos. Ele é muito habilidoso, isso é incrível!

A Maldição De WesterfairOnde histórias criam vida. Descubra agora