Capítulo 15

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Cassie A

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Cassie A. Kennedy

Eu com certeza enlouqueci com meu stalker de Califórnia. Eles me internaram, e agora eu estou em uma clínica psiquiátrica vivendo em uma dimensão paralela no qual minha própria mente criou.

Chorinho ficou boquiaberta ao ver a pequena fadinha se aproximar de nós.

— Uma fada! — esticou sua mão até a pequena criatura, que sorriu em resposta ao encostar sua pequena mãozinha no dedo de Chorinho.

“É um reino enorme, em outra dimensão. Lá tem elfos, fadas, dragões, vikings... É uma mistura muito maluca.”

— Estamos realmente em Etherion? — suspirei vendo um ar frio sair de minha respiração. A temperatura do local estava extremamente baixa, porém Chorinho aparentou não se importar muito.

— Como viemos parar aqui? — olhei para os lados, completamente confusa. Ao olhar para trás, me assustei ao ver Chorinho correr atrás da fada.

— Ei! Chorinho! — gritei seu nome enquanto corria atrás dela. O vento frio fazia minha pele doer ao sentir a mesma congelar. Se continuasse por ali, eu poderia acabar morrendo.

De repente, ela parou de correr e ficou a alguns metros de mim. A alcancei e toquei em seu ombro. — Não faça mais isso! Está ouvindo?

Ao olhar para frente, percebi que a floresta havia terminado. Era possível ver uma vila gigante com um castelo enorme do outro lado. O castelo estava a uns bons quilômetros dali, porém, dava para compreender que ele era colossal.

Isso é somente um sonho... Isso é somente um sonho...

— Vamos! — Chorinho me puxa e começamos a andar em direção ao começo da enorme vila.

Estava de noite, porém eu tive um pressentimento de que o frio iria piorar com o passar das horas.

Eu irei congelar. Preciso encontrar um abrigo...

O chão do local estava começando a ficar coberto de neve, me fazendo apertar os passos. Ao andar durante um tempo, vimos um homem que aparentava ter uns 50 anos, tocando um instrumento no meio da vila. Ele estava usando roupas quentes e um chapéu, não se importando em estar sentado em uma caixa de papelão, ou com o vento agressivo quase levando suas coisas.

O mesmo tinha feito uma fogueira ali. Ele estava esquentando uma panelinha, com a ajuda de uma gambiarra que havia feito.

Não havia mais ninguém ali na vila, somente ele e sua música esquisita. Além de nós duas, claro.

Ele arqueou uma sobrancelha, ao me ver o encarar por longos segundos.

— Posso ajudar em alguma coisa?

Tossi falsamente, apertando de forma firme a mão de Chorinho. — Eu estou procurando por um homem chamado Pietro...

— Pietro? — me encarou surpreso. O homem de repente começou a gargalhar, quase se engasgando. O clima aparentou ter ficado esquisito, me fazendo dar um passo para trás, receosa.

A Maldição De WesterfairOnde histórias criam vida. Descubra agora