Capítulo 3

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Cassie

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Cassie

- Eu já disse! Eu não fui visitar a Cassie ontem à noite! - A voz de Emily saiu cheia de indignação e desespero.

Seu rosto estava contorcido em um misto de raiva e ansiedade, e ela batia os pés nervosamente no chão, como se quisesse escavar um buraco para se enterrar.

Manson, em contraste, respirou fundo, tentando se manter calmo diante da tempestade que se formava. Ele apontou para o computador que estava sobre a mesa, com sua expressão séria.

- Observe essas imagens... - Ele gesticulou com a mão, indicando a tela. - É você, não é?

Emily se aproximou da tela, seus olhos se arregalando à medida que a realidade começava a se infiltrar em sua mente.

Ela assistiu ao vídeo, paralisada por um momento, e, ao final, se levantou abruptamente da cadeira, seu corpo tremendo.

- Essa senhora é testemunha de sua presença por lá, Sra. Emily. - A voz de Manson era firme, mas com uma leveza que buscava acalmar a situação.

- Essa não sou eu! - O tom de sua voz subiu, refletindo um misto de desespero e negação. - Eu estava em casa jantando com o meu irmão neste horário! Eu posso provar isso! - Ela olhou para mim, buscando um apoio que parecia se dissipar.

- Cassie, por favor! Diga para ele que essa não sou eu! Diga! - Seus olhos, antes cheios de vida, agora brilhavam com lágrimas prestes a transbordar.

Respirei fundo, sabendo que a situação exigia delicadeza. Olhei para Manson antes de me dirigir a Emily. - Emily, se essa pessoa for você, isso não significaria muita coisa. Não temos como te acusar de nada somente com essas imagens. - Falei com cuidado, tentando acalmá-la.

- Essa pessoa não sou eu, Cassie! Eu juro! - As lágrimas começaram a escorregar por suas bochechas, e a dor em sua voz era visível. - Eu não posso ser presa por algo que não fiz!

Lembrei que Emy era uma das poucas pessoas que tinham acesso à senha da porta do meu prédio e que ela sabia do meu encontro com Evans na faculdade. Mesmo assim, não conseguia imaginar que ela tentaria me assustar dessa forma.

- Emily, não iremos prender você. Ainda não temos provas suficientes para tentar acusá-la de algo. - Manson pegou um copo d'água e ofereceu a ela. Ela tomou um gole, as mãos trêmulas, e devolveu o copo de plástico com um ar de derrota.

- Eu posso voltar para casa? Preciso buscar meu irmão na escola... - A esperança estava quase se apagando em sua voz.

- Claro, fique à vontade. Qualquer coisa, entraremos em contato. - Manson disse isso de maneira tranquilizadora, mas ainda assim, era possível sentir a tensão no ar.

A Maldição De WesterfairOnde histórias criam vida. Descubra agora