Capítulo 22

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Pietro

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Pietro

Entrei no bar de Cedric com um olhar de cansaço. O bar estava fechado por conta da tempestade que estava prestes a vir, entretanto, entrei da mesma forma.

Ao me ver, o mesmo fez uma cara feia. - Acha que pode entrar e sair a hora que quer? Não faz nem questão de se despedir... Que bonito hein, Pietro.

- Cedric... Eu estou completamente fodido.

- O que aconteceu? - fez um olhar de como se não ligasse para a situação, mas sua preocupação era evidente.

Me sentei em cima de uma mesa qualquer. - A Cassie sumiu e ela está aqui no reino... Eu já procurei ela pela vila toda e não encontrei absolutamente nada... - senti meu coração acelerar. - E se ela estiver morta? - meus olhos arderam.

- Foi por isso que você sumiu ontem a noite?

Concordei com a cabeça. - Me desculpe, eu deveria ter avisado...

Ele se aproximou de mim e deu um leve toque em meu ombro. - Relaxa, está tudo bem... Eu tenho certeza que você irá encontrá-la.

Uma lágrima teimosa acabou escorrendo sobre meu rosto. - Eu preciso dela... - enxuguei a mesma. - Eu sou um completo inútil.

- Você não é inútil. Você cuidou dela por duas décadas!

- Não, não cuidei. Só visitava ela às vezes para certificar se estava viva. - ri baixinho. - Afinal, essa era a minha missão.

- Que fofo - brincou.

- Falar dela me desencadeia várias lembranças. Lembro-me como se fosse hoje daquela apresentação que ela fez quando era um bebê.

A alguns anos atrás

- Você é uma vagabunda de quinta! Não serve nem para ir na apresentação da sua própria filha - reclamei ao telefone, escutando a vadia resmungar do outro lado da linha.

- Eu não tenho tempo. Hoje à noite eu precisarei viajar para Las Vegas fechar alguns contratos. Se estiver achando ruim, vai você! - suspirou. - faça aqueles seus truques que você sabe fazer e dê seu jeito.

Respirei fundo, me segurando para não quebrar meu próprio telefone. - Vou é dar um jeito de te quebrar inteirinha após a apresentação, sua desgraçada.

- Você não é o guardião dela? É a sua obrigação também, Pietro. Faça seu papel e faça calado - desligou o telefone.

Com um impulso de raiva, acabei dando um murro na parede. Um grande buraco se formou no local, fazendo eu revirar os olhos e seguir em frente.

Peguei meu celular de novo para ver o horário. Me surpreendi ao ver que eu estava atrasado e acabei apertando os passos, correndo em direção a escolinha dela.

...

Me sentei nos bancos da frente para uma melhor visão, com um olhar de tédio e impaciência.

Com o passar do tempo, os pais das crianças se aproximaram e ocuparam todo o ambiente. Várias crianças se apresentaram e depois de muito tempo, foi a Cassie.

A Maldição De WesterfairOnde histórias criam vida. Descubra agora