Capítulo 31

272 24 2
                                    

Alden

Peguei o meu cavalo e saí às pressas pelo reino em direção ao endereço que Gideon havia me dado. Finalmente iria descobrir quem estava influenciando o meu irmão a essa vidinha miserável deles.

Gideon estava correndo com seu cavalo ao meu lado, com um sorriso perverso no rosto — Nem pense, Gideon! Sou eu quem irei matar cada um deles! — gritei irritado.

— Ah, qual é? Você já matou aquele cara do bar, agora é a minha vez!

Escutamos de longe um alarme soar do castelo. Aquele alarme servia para alertar que o dragão estava despertando do transe.

Ou que alguém o despertou.

— Alden! Cuide deles, eu vou dar uma olhada! — Gideon deu meia volta e saiu com seu cavalo.

Apenas fiquei em silêncio, pensando no que seria correto fazer naquele momento. Meu cavalo continuava a correr a toda velocidade, e meus instintos apontavam para os dois lados.

Merda! O que eu deveria fazer!?

De repente, o cavalo freou com tudo, me fazendo ser lançado brutalmente para frente.

Pisquei os olhos, completamente confuso antes de levantar. Rapidamente saí do chão e comparei o cenário ao mapa. Era exatamente o local onde Gideon havia me descrito.

Espera, a floricultura?

Ri enquanto me aproximava da porta lentamente, observando se havia alguma movimentação na janela.

Ao ver apenas uma luz acesa, me aproximei da porta lentamente e bati três vezes.

Toc... Toc... Toc...

Sorri ao não escutar nenhum passo. 

Me afastei lentamente, fingindo desistir, e com apenas um movimento, arrombei a porta e entrei dentro da casa.

— Olá? — sorri de lado — Alguém aí pediu um cavaleiro sexy? — ri alto.

A casa permaneceu em silêncio.

Analisei as estantes de livros de longe até chegar perto de uma mesa, onde havia o mapa de Etherion.

O folheei lentamente com um olhar curioso, em seguida, o queimei, jogando perto da estante.

Há pessoas aqui, e eu sinto isso.

— Se não aparecerem, irão queimar.

O fogo rapidamente começou a se alastrar pelos arredores da casa, devorando tudo o que havia por perto.

— Você tem apenas três opções — coloquei as mãos atrás das costas enquanto andava lentamente em círculo pelas estantes.

— Morrer pela fumaça tóxica — esmaguei uma fada que estava escondida nos livros.

— Ser devorada pelo meu fogo — a joguei nas chamas.

— Ou... aparecer!

Vi uma movimentação correr até a porta, tentando se esconder através das estantes.

— Thalassa! — abri um grande sorriso e a puxei pelo cabelo, a pegando de surpresa enquanto a derrubava no chão.

Ela rapidamente pegou uma pequena faca de sua cintura e cravou em minha preta. Gritei de dor e por um pequeno vacilo, acabei soltando a mesma.

Ela correu até a porta com um olhar de desespero. Tirei a faca da minha perna e a guardei em meu bolso enquanto olhava para fora, vendo ela correr.

Thalassa

A Maldição De WesterfairOnde histórias criam vida. Descubra agora