xxv. "Me desculpem"

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- O INVESTIGADOR WOLYNSKI ME DISSE QUE ESTÃO TENTANDO IDENTIFICAR CAMINHONETES, MUITO BOM - Morgan disse elogiando os policiais pelo seu trabalho com seu corpo inclinado e apoiado em uma das cadeiras da sala de reuniões do departamento

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- O INVESTIGADOR WOLYNSKI ME DISSE QUE ESTÃO TENTANDO IDENTIFICAR CAMINHONETES, MUITO BOM - Morgan disse elogiando os policiais pelo seu trabalho com seu corpo inclinado e apoiado em uma das cadeiras da sala de reuniões do departamento. Os mesmo estavam ali reunidos. Cada um dos detetives tinha seu bloco de notas em mãos, os ouvindo atentamente - O suspeito desova as vítimas no centro comercial, então concordo com vocês: ele dirige um veículo que não chama atenção. Pode ter uma marca da firma do lado do veículo também - era claro que o mesmo estava tentando desfazer a impressão que Erin criara na cena do crime com suas palavras de confirmação pelo trabalho dos mesmos.

Seria mais fácil se a mulher simplesmente pedisse desculpas.

Claramente isso não aconteceria.

- Sabemos que ele sequestra mulheres em Albatroza e depois desova os corpos em algum lugar do centro do centro histórico - Spencer tomou a dianteira aproximando-se do mapa atrás deles, movendo os dedos em direção aos pontos da cidade - Muitos suspeitos mantém uma área de controle, onde eles matam as vítimas, trianguladas entre dois pontos.

- Ou seja, o suspeito mora em Albatroza, no centro histórico ou em algum lugar dessa área, - Mallory constatou movendo-se pela sala com o olhar dos mesmos em si - Logo, quem mora ali conhece ele.

- Não há um componente sexual nos crimes, ou seja, o suspeito quer provar alguma coisa...- Reid prosseguiu se afastando do quadro, ficando entre Derek e Clarke, que agora havia parado de andar e descansado em uma posição quase militar para olhar para os oficiais - Ele está arrancando os corações.

- Pode ser a forma mais doentia que o suspeito achou para desconfigurar as mulheres e descartar como lixo, não dá para saber - Morgan ressaltou.

- As perguntas mais importantes para estarmos nos fazendo são: "o que ele faz com essas mulheres durante quarenta e oito horas?" e "por que está disposto a usar o próprio filho para sequestrá-las?" - a loira disse apoiando seu corpo em uma das cadeiras ao seu lado enquanto falava - Aliás, se estiver usando o menino é provável que tenha transtorno de personalidade limítrofe, ou borderline - constatou aos mesmos.

- Os limítrofes acham que os relacionamentos giram exclusivamente ao redor deles - Derek continuou movendo os dedos para formar círculo, apenas para ressaltar aquele fato - Quando cismam com alguma coisa é prioridade, sem sombra de dúvida.

- Mas também se manifesta de uma forma que seria visível para as pessoas ao redor do suspeito: crises intensas de raiva ou depressão, alcoolismo, ele também pode ser sensível à rejeição - Spencer explicou com suas mãos descansando nos bolsos de sua calça.

- Uma última coisa: - Morgan soltou fazendo desviarem o olhar do doutor para si - não é fácil atravessar o externo, estamos lidando com um trabalhador braçal, ele pega pesado.

- No mínimo... - Mallory começou cruzando as pernas, jogando os cabelos para trás, com seus olhos passeando por cada um dos homens e das mulheres que seguravam firmemente suas canetas - ... Não tem medo de sujar as mãos - com essas palavras finais, os policiais se levantaram, com suas anotações em mãos, e saíram da sala. Assim, Morgan se alongou, com as costas estralando sem demora; Spencer suspirou esfregando os olhos, enquanto Clarke viajou suas íris azuis pela sala, podendo ver o espaço que cada membro que faltava deveria estar ocupando: Hotcher e os seus típicos braços cruzados, Gideon e sua face digna de um filósofo e Emily, mordendo o lábio inferior também frustrada com a situação, até certo ponto.

humanity ─── 𝗰𝗿𝗶𝗺𝗶𝗻𝗮𝗹 𝗺𝗶𝗻𝗱𝘀Onde histórias criam vida. Descubra agora