xlv. infância

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A MELHOR FASE DA VIDA É A INFÂNCIA POIS TUDO NELA É LINDO E MARAVILHOSO — ao menos deveria ser — e passa tão rápido que sequer se percebe, até que seja tarde demais e você diga: "saudade do tempo em que eu era criança"

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A MELHOR FASE DA VIDA É A INFÂNCIA POIS TUDO NELA É LINDO E MARAVILHOSO — ao menos deveria ser — e passa tão rápido que sequer se percebe, até que seja tarde demais e você diga: "saudade do tempo em que eu era criança". A infância é como um outro mundo, um sem ''responsabilidades'', onde o sorriso é sincero e as lágrimas são resultado de um joelho ralado. Mallory podia afirmar que sua infância foi linda e maravilhosa, que foi a melhor fase de sua vida. Clarke recordava-se de que, suas únicas responsabilidades, eram manter seu quarto arrumado, pentear seus cabelos, estar sempre apresentável, escovar os dedos, entre outras higienes pessoais, e rezar antes de cada refeição, antes de dormir e ao acordar.

Quando era criança, nunca teve ressentimentos ou desacreditou no "papai do céu".

A loira se lembrava das tardes que passava junto de sua família, quando os mesmos ainda eram uma família, no parque de Montgomery — aqueles eram os tempos em que a mesma ainda era a filhinha do papai. Emma se sentava em cima de uma toalha na grama e observava enquanto Davi empurrava no balanço, fazendo-a gargalhar enquanto sentia que podia alcançar o céu.

Mallory Clarke teve uma boa infância.

Cate Hale também teve uma boa infância.

O estado do Alabama era infestado por populações pequenas, cidades minúsculas — que nem mesmo de cidade eram chamadas, como Harvest. A natureza os cercava; árvores, flores, cores, animais, vida selvagem basicamente. Os Alabamiense aproveitavam-se de suas vidas monótonas com para criarem mais memórias em família, para ensinarem seu filho a andar de bicicleta sem temer que o mesmo corresse rapidamente para seu celular assim que o jogo fosse atualizado — ou que um carro em alta velocidade o atingisse.

Cate Hale devia ter boas memórias.

Era uma pena que isso tivesse sido tirado de si de forma tão brutal e brusca. Naquele momento toda a equipe estava reunida no jato, sendo este o resultado da agitação de Jordan ao dirigir-se ao escritório de Hotcher pela manhã sem sequer os cumprimentar. Assim, todos estavam em silêncio esperando por mais informações sobre o sequestro de Cate Hale, a morte de sua mãe, Nancy Hale e a morte de seu padrasto, Jaff.

Uma das mãos de Clarke e de Emily estavam entrelaçadas por baixo da mesa do jato. Prentiss, assim como ela, mantinha sua atenção na janela ao seu lado, parecendo absorvida em pensamentos sobre a época em que era criança, em que estava rodeado de crianças; ela também estava pensando em sua infância — a loira sabia que os bons momentos que a mulher tivera na infância eram quebrados e as ligações formadas esquecidas e deixadas de lado pois a posição de sua mãe na política não lhe permitia se estabelecer.

Memórias.

Conexões.

Amigos.

"Panelinhas".

Emily perdeu muito disso graças à embaixadora Elizabeth Prentiss.

Mallory passou a acariciar a palma da mesma, a fazendo voltar o rosto para si com um pequeno sorriso e os olhos brilhantes, fosse pelo carinho ou pela maneira a qual a mesma lhe compreendia sem que palavras fossem necessárias. Ao mesmo tempo, Jordan atravessou o jato e se aproximou da mesa em que estavam depositando o notebook ali em cima para que todos pudessem ver: - Acabamos de receber as fotos da cena do crime. Esses são Jaff e Nancy Hale, a garganta deles foi cortada.

humanity ─── 𝗰𝗿𝗶𝗺𝗶𝗻𝗮𝗹 𝗺𝗶𝗻𝗱𝘀Onde histórias criam vida. Descubra agora