xxxiv. suicídio

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- NOS ÚLTIMOS TRÊS MESES ACONTECERAM CINCO SUICÍDIOS, TODOS PERDERAM UM FILHO NO INCÊNDIO

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- NOS ÚLTIMOS TRÊS MESES ACONTECERAM CINCO SUICÍDIOS, TODOS PERDERAM UM FILHO NO INCÊNDIO. O último foi Paul Baleman, ele foi achado eletrocutado na banheira ontem. Eu recebi um pedido de ajuda - a voz de J.J soou em seus ouvidos. "Suicidio", a palavra sobressaiu a voz da mesma em sua mente ao mesmo tempo em que seus dedos travaram em cima do recorde de jornal que a loura lhes apresentou — o artigo falava sobre um incêndio que ocorreu a três meses em um ginásio de Pittsburgh que matou, em média, catorze crianças. Mallory desejou que as crianças tivessem morrido pela falta de oxigênio ao invés de gritarem de dor, agonia e desespero enquanto o fogo entrava em contato com suas peles, as deixando avermelhadas, formando bolhas, inchando seus membros e desprendendo as camadas de sua pele. Esse desejo afastou por um instante o termo de sua mente.


- Por que querem ajuda? - Morgan, segurando sua caneca de café, questionou - Foram suicídios - a forma leviana com a qual ele pronunciou aquelas palavras fizera com que Clarke engolisse seco — era compreensível, todos ali lidavam com os homicídios mais peculiares e estranhos e com os assassinos mais insanos e doentios, não suicídios. No entanto, para si não era necessário falar daquela maneira — o suicidio, ao menos para a loira, era o assassinato de si mesmo, pois, havia uma motivação por trás, uma arma e uma vítima.

- Todos os suicídios tiveram um intervalo de duas semanas, pode ser algum tipo de padrão - Spencer comentou sentando-se na cadeira entre o corpo das duas figuras para analisar as informações que Jennifer lhes trouxe em um grande bloco de notas. "Padrão", a palavra lhe fez deixar o jornal de lado e dissipar seus pensamentos sobre sua mãe rapidamente. Para isso, a mesma piscou duro — o que fora notado por Emily, que estava sempre com os olhos em sua figura e por David, que desde que passou a compreender a dinâmica de uma equipe após os mesmos lhe ajudar a dissipar seus pesadelos, prestava mais atenção na equipe.

- O investigador Ronnie Baleman da polícia de Pittsburgh acha que tem algo errado - Jareau continuou.

- Claro que acha - Mallory soltou. Não havia sarcasmo ou zombaria em sua voz, mas sim uma estranha compreensão no motivo do mesmo pensar que havia algo errado — a mesma pensou que havia algo errado assim que deparou-se com a notícia de que sua mãe havia tirado a própria vida. Apesar de nunca ter retornado a cidade, ao sair da mesma ainda estava conectada ao jornal local online, e então, quando entrou na internet o site já estava aberto e a mesma deparou-se com a manchete: "ESPOSA DO SACERDOTE É ENCONTRADA MORTA" e o subtítulo era: "Emma Swan tirou a própria vida: por que?".

- Por que diz isso? - Emily foi rápida em questionar, cruzando os braços em frente ao peito. Clarke olhou para a mesma notando a preocupação pouco mascarada em seu olhar; a loira apreciava e era grata pela maneira como Prentiss se importava consigo, porém, em vista do tópico abordado e dos mesmos só terem conhecimento de um único parente seu que estava morto, sua mãe, graças ao caso Lexi, preferia que a mesma não fizesse perguntas.

humanity ─── 𝗰𝗿𝗶𝗺𝗶𝗻𝗮𝗹 𝗺𝗶𝗻𝗱𝘀Onde histórias criam vida. Descubra agora