🚔 ─── ❛ emily prentiss × female! Oc ❜
A HUMANIDADE SEMPRE FASCINOU MALLORY CLARKE, desde a capacidade de criar arte, música e literatura até a habilidade de raciocínio complexo e inovação tecnológica. Além disso, a diversidade cultural e a capacida...
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UM SUSPIRO DEIXOU OS LÁBIOS DE MALLORY ENQUANTO ANALISAVA O AMBIENTE AO REDOR. Clarke podia identificar os sentimentos por trás do cenário daquele cenário desordeiro, isso pois diversas pastas, papéis, arquivos e cadernos estavam caídos no chão em frente a mesa de David Rossi — que um dia pertenceu a Jason Gideon. O escritório de Gideon estava sempre perfeitamente organizado e era repleto de imagens em molduras das pessoas que salvos e lhe mandavam. Ademais, frustração e raiva eram os sentimentos visíveis em meio aquele caos e desordem. Rossi possuía algum obstáculo em sua vida social ou profissional que o impedia de alcançar seus objetivos, e isso estava o deixando desapontado e raivoso — o faz descontar sua ira em seu escritório:
- Hotcher está em Connecticut, não é? - Emily perguntou. Seus braços estavam cruzados e ela também analisava o ambiente em sua frente, com seu corpo apoiado na porta escancarada.
- Com o Reid, saíram ontem a noite para fazer uma entrevista na cadeia... - J.J respondeu descansando seu corpo no batente da porta - ....Chester Hardwick - acrescentou.
- Aí, que droga - Prentiss murmurou. Aaron e Spencer deixaram a UAC para irem até o presídio montar o perfil de um prolífico incendiário em série que virou serial killer. "Prolífico", ou seja, aquele que o fazia em grande quantidade. Para um homem como aquele, o acréscimo daquela palavra era um elogio.
- Ele não precisa de mais uma coisa além de lidar com um cara como Hardwick - Morgan constatou, também com os braços apoiados apoiado na escrivaninha que havia ali — os mesmos só estiveram no escritório de David para perfilar o mesmo. Eles analisaram a escolha de tinta e os quadros que logo decorariam a sala, isso até serem pegos e fugirem quase correndo para fora graças, ou não, a um caso que surgiu.
- E o que vamos fazer? - a mulher de cabelos questionou.
- Alguém de vocês sabe no que Rossi está trabalhando? - a loira perguntou sem desviar a atenção do cenário cheio de raiva e frustração. Rossi mexeu e remexeu em seus documentos, aquilo significava que procurava por algo em específico, algo que lhe atormentava e lhe torturava — Mallory conhecia bem os sintomas daquela agonia.
- Eu acho que a Garcia sabe - Jennifer falou atraindo a atenção de todos para si - Ele apareceu no AP dela ontem a noite.
- Como é? - Clarke o questionou cruzando os braços com seus longos cabelos balançando com a rapidez de seus movimentos - Por que? - acrescentou rapidamente. Haviam se passado apenas dois meses desde o caso Penélope, então a mesma ainda podia ouvir a voz exaltada de Rossi direcionada a García.
- Pra que? - Emily acrescentou trocando um olhar com Mallory.
A manhã havia se iniciado de uma maneira maravilhosa, tanto para a Clarke como para Prentiss com seu visual capilar renovado. A loira havia despertado após uma longa noite de sono, o que era bem raro, e nada atormentou seus sonhos desde a partida de Jason — ou seja, sua mãe — e nem mesmo pensamentos sobre o Padre Marks — e qualquer outra coisa que lhe causasse calafrios. Já com a mulher de cabelos negros, tal tivera naquela manhã uma súbita inspiração que lhe faz mudar o visual, aproveitando-se que seus cabelos estavam um pouco mais cumpridos.
