- REID, CLARKE E EU VAMOS ENTRAR - MORGAN DISSE ENQUANTO DESCIA DO CARRO. O mesmo antes estava no banco do motorista, dirigindo até Madison para que chegassem velozmente à segunda cena do crime. Era uma casa tão bela quanto a de Cate Hale, apesar da cor das paredes serem diferentes — esta casa era branca, mas, igualmente, podiam ver um balanço mais ao longe preso a uma árvore, balançando de um lado para o outro levianamente. Mallory suspirou com pesar ao descer do carro obrigando-se a desviar o olhar do objeto para focar no ocorrido.
- Dobramos os turnos das patrulhas e temos bloqueios em todas as fronteiras - o detetive Bates disse aos mesmos assim que se aproximou, após avistar Spencer, Rossi, Jordan, Derek e a loira descerem do automóvel. As mãos do mesmo estavam descansando em seus quadris.- A foto dela está no sistema? - Todd perguntou. Lynn Robillard era a criança que havia sido sequestrada. A menina tinha longos cabelos loiros, olhos castanhos e nove anos de idade. Na noite passada seus pais, Alexandre e Thalita Robillard foram assassinados — suas gargantas foram cortadas e seus olhos apresentavam o mesmo terror que havia nos olhos de Jaff e Nancy Hale.
- Peguei uma do quarto dela - Bates disse. Assim, a loira afastou-se junto de Morgan e Reid deixando David e Jordan com o detetive. Logo, colocou as luvas azuis em suas mãos, movimentando sua mão até o terceiro elemento marcado na cena do crime: os cacos de vidro coloridos — Derek se abaixou em direção a eles enquanto a Clarke apenas se inclinava o observando pegar os cacos na mão.
- Eu não entendo... - Mallory disse para si mesma. Embora compreendesse que fizesse parte de uma superstição a finalidade dos cacos de vidros coloridos para esses sequestros, vindo de gerações, parecia ainda não fazer sentido. Dessarte disso, muitas meninas foram sequestradas em diversas partes dos EUA, todas naquela faixa etária e com os pais tendo sido assassinados. Infelizmente nenhum dos casos foi conectado antes por estarem espalhados pelo país e terem séculos e décadas de diferença - Vou checar o banheiro, apenas por precaução - Clarke desviou do corpo do mesmo para entrar na casa.
Como na casa dos Hale, o banheiro ficava em frente ao quarto dos pais. Tal era extremamente branco e iluminado. Seus dedos cobertos alcançaram o armário em busca de frascos que estivessem rotulados para "Lynn Robillard", no entanto, nada encontrou com seu nome — apenas com o nome de seus pais. A garotinha desaparecida não tomava nenhum tipo de medicamento para alguma doença crônica ou adquirida ao longo dos anos por sua imunidade infantil, o que era bom — até certo ponto, pois significava que ela não teria a mesma sorte que Cate, ou seja, não seria devolvida em um cobertor no meio da estrada.
Ademais, seus passos voltaram a ecoar pelo corredor e logo, ao lado de Derek, se viu pisando no carpete estampado em frente a cama do casal ao entrar no quarto. Havia sangue no teto, sendo o maior destaque dentre as paredes em tons alaranjados e nos lençóis brancos — ao menos, anteriormente brancos:
- Eu não entendo - a voz de Reid soou em seus ouvidos.
- Somos dois - a loira falou ao mesmo movendo-se para ficar do lado oposto da cama em frente a mesma, apoiando-se na estrutura para observar melhor a cena.
VOCÊ ESTÁ LENDO
humanity ─── 𝗰𝗿𝗶𝗺𝗶𝗻𝗮𝗹 𝗺𝗶𝗻𝗱𝘀
Fanfic🚔 ─── ❛ emily prentiss × female! Oc ❜ A HUMANIDADE SEMPRE FASCINOU MALLORY CLARKE, desde a capacidade de criar arte, música e literatura até a habilidade de raciocínio complexo e inovação tecnológica. Além disso, a diversidade cultural e a capacida...