🚔 ─── ❛ emily prentiss × female! Oc ❜
A HUMANIDADE SEMPRE FASCINOU MALLORY CLARKE, desde a capacidade de criar arte, música e literatura até a habilidade de raciocínio complexo e inovação tecnológica. Além disso, a diversidade cultural e a capacida...
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MALLORY NÃO PRESENCIOU MUITAS FORMAS DE AMOR DURANTE A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA. A mesma tinha conhecimento de que existiam vários tipos de amor, isso é claro. Existia o amor maternal, o paternal, amor de irmãos, o amor de amigos e, igualmente sabia que haviam muitas formas de demonstrar amor, seja com atos de serviço, com palavras de afirmação ou com o toque físico. Porém, só conhecia o "amor" na teoria, pois, na família Clarke tal sentimento era questionável — no entanto, sua mãe, Emma, lhe forneceu esse sentimento da forma mais pura. Ademais, era difícil demonstrar amor no ambiente habitado por Davi Clarke, seu pai.
Em continuidade, qualquer outro "amor" que Clarke tenha vivenciado era ilusão e não chegava aos pés do sentimento verdadeiro. Sua relação com Lexi Collins era um exemplo. A adolescente foi sua namorada na juventude, mas como a própria palavra "juventude" dizia, ambas eram muito jovens e não sabiam como lidar com aquela atração física entre elas e acabaram interpretando de uma maneira errada e madura demais para a idade que tinham. Mediante isso, além da personalidade de ambas e de seus familiares, não existia amor romântico; apenas carinho e paixão. Depois desse relacionamento fracassado, a loira não relacionou-se romanticamente com ninguém; seja por seu segredo ou pelo medo de ter de contar sobre seu passado.
No entanto, por conta de seu trabalho, de alguns casos os quais trabalhavam, as memórias lhe atingiam com força; as memórias de um amor que não teve voltavam. Um exemplo fora o caso de Frank e Jane. Pessoas como Frank, sádicos sexuais, eram incapazes de sentir amor, compaixão e remorso — basicamente, assassinos como aquele homem de cabelos grisalhos, com aquele nível de sadismo, não possuíam qualquer partícula de humanidade dentro de si. Entretanto, por longos anos, ele acreditou que sua obsessão por Jane, a única vítima que sobreviveu em suas mãos, era amor. E, essa mulher, infelizmente banhada por sua própria loucura e fantasia para lidar com o trauma sofrido, acreditava partilhar desse sentimento.
Mallory pensava em Jane com grande pesar, afinal, sabia que um dia Frank iria matá-la, era de sua natureza.
Em vista desse amor louco, Clarke era assombrada com a perspectiva de estar fadada a viver uma vida amorosa como a dos mesmos, ou pior, como a de seus pais. O relacionamento deles fora o único amor romântico que presenciou em toda sua vida; e tal era violento e doentio — como o de Frank e Jane. Emma não foi capaz de se desgarrar de seu marido e começar uma vida saudável longe da "doença" que Davi mantinha espalhada pela casa, à vista de todos, a impedindo de enxergar além daquelas paredes. No entanto, não era apenas as memórias e comparações que não lhe permitiam dormir à noite, sua preocupação com a perspectiva do mesmo retornar, de Frank retornar, não a deixava ficar tranquila. A loira sabia que ele voltaria, e que a pessoa a ser mais afetada com a sua volta seria Gideon — imaginar Jason em perigo fazia seu estômago revirar-se.
Entretanto, antes que sua mente continuasse a mergulhar no último caso que tiveram, foi despertada pelo bater de um copo em sua frente. Mallory piscou com força, e a realidade ao rededor caiu sobre si com força. A música alta alcançou seus ouvidos; era uma batida divertida e contagiante, que faria qualquer um dançar, exatamente como Morgan que estava rodeado de mulheres — muitos outros estavam dançando. Logo a mesma notou a escuridão que lhe rodeava, junto de diversos corpos suados com os corpo repletos de álcool, não era completa pela única iluminação do ambiente; a luz era vermelha — tal era capaz de ampliar os efeitos do álcool com apenas alguns goles, além de colaborar com uma dor de cabeça certeira. Ademais, a mesma notou os olhares de Emily, Haley e Hotcher em si:
